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DILMA ABRE OFICIALMENTE RIO+20: Concepção de desenvolvimento é crescer, incluir, preservar e conservar

Respeito ao meio ambiente não pode ocorrer somente em fases de crescimento, diz Dilma
Presidenta Dilma Rousseff
abre o Pavilhão Brasil 
Presidenta Dilma Rousseff durante cerimônia de abertura do Pavilhão Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20). Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (13), durante cerimônia de abertura do Pavilhão Brasil na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que o respeito ao meio ambiente não pode ocorrer somente em fases de crescimento econômico, mas também em momentos de crise como a que parte do mundo sofre atualmente.
“Nós não consideramos que o respeito ao meio ambiente só se dá em fases de expansão do ciclo econômico. Pelo contrário, nós consideramos que um posicionamento pró crescer, incluir, preservar e conservar é parte intrínseca de uma concepção de desenvolvimento e, sobretudo, diante das crises é necessário que tenhamos a consciência que não tem desenvolvimento possível feito na base de ajustes que só prejudicam pessoas, de ajustes que só prejudicam a preservação do meio ambiente ou da biodiversidade.”

A presidenta disse que o Pavilhão Brasil trará exemplos concretos de como o país cumpre seus compromissos na área ambiental. Segundo Dilma, a sustentabilidade é um dos eixos centrais do modelo brasileiro de desenvolvimento, que segundo ela, não será modificado em decorrência de crises externas.

“Nós soubemos, com a participação de todos os brasileiros e brasileiras, fazer muito nesses anos. E porque temos um desenvolvimento e um modelo sustentável de crescimento, nós não achamos correto mudá-lo ao sabor das crises. Pelo contrário, vamos reforçar as nossas opções porque temos a convicção de que são elas que tornam a nossa capacidade de enfrentar e superar crises o nosso maior argumento e o nosso principal instrumento.”

Sobre as negociações na Rio+20, Dilma afirmou que o país não tem a pretensão de querer ter todas as respostas, mas quer compartilhar com o mundo o modelo brasileiro de preservação e sustentabilidade.

“Esse país é um país que quer discutir. Não tem a pretensão e soberba de querer ter todas as respostas, mas apresenta uma resposta possível, que nos consideramos que é, pelo menos até onde a nossa vista alcança, no passado e no futuro, um dos melhores modelos que nós conseguimos, e queremos compartilhá-lo com o mundo”.

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