Michael Moore e os "regulamentos" da imprensa livre
"... Isso vai contra as normas...", foi o que disse o diretor de Normas e Práticas da NBC a Michael Moore para explicar por que Cuba não poderia vencer, se tivesse vencido, os Estados Unidos e o Canadá em uma "competição" na saúde. Então, estão corretas nossas suspeitas quando falamos existir censura na CNN, La Sexta e na TVE sobre a colaboração cubana para saúde e educação. E isso prova que, sim, há normas na "imprensa livre", que proíbem apresentar um resultado objetivo, porque eles simplesmente é favorável a Cuba. Nem a Mark Twain e nem a Chomsky assombraria tal afirmação.
Mas as vezes, a censura dos grandes meios de comunicação de massa para com a saúde e educação cubanas provoca reações produtivas. Graças à "honestidade" das práticas da NBC, Michael Moore teve a feliz idéia realizar esse verdadeiro manifesto sobre a saúde dos americanos que é seu documentário; Sicko. Segue entrevista de Moore a Amy Goodman na Democracy Now, às vésperas da estréia de seu filme.
DN: Nós nos reunimos com o diretor ganhou um Oscar antes da estréia de seu novo filme, Sicko. A película é uma crítica fervorosa ao sistema de saúde nos EUA. Interessante ressaltar que ela não se concentra em mais de 40 milhões de pessoas que não têm direito algum a atendimento de saúde, mas, o documentário aborda a situação dos 250 milhões que pagam pelo serviço, muitos dos quais são abandonadas depois de pagaram por décadas. Começarei perguntando o que o inspirou para fazer o filme?
MM: Bem, na verdade eu tinha um programa na TV nos anos noventa, chamado TV Nation, e um dia eu pensei que seria interessante a realização de um concurso. Então enviamos uma câmera para uma sala de primeiros socorros em Fort Lauderdale, outra equipe foi para Toronto, e outra para Havana. E cada time teve de esperar até que alguém viesse com um braço quebrado ou um pé, para seguir essa pessoa através do sistema de saúde e ver a qualidade do atendimento, a rapidez com seria prestado o serviço equanto seriai pago por ele . Era uma corrida entre os EUA, Canadá e Cuba. E para dizer em poucas palavras, Cuba venceu. Teve o mais rápido atendimento, o melhor atendimento, e custou nada.
Esta semana entregamos o show para a NBC, e recebemos um telefonema do "censor" (Não nos referimos a ele como Censor, é claro. Mas, como Chefe de Normas e Práticas). Então ele disse: - Cuba pode ganhar não. Mike! Eu disse: - O quê?. Cuba não pode ganhar? "Bem, eles venceram! O que quer dizer Cuba não pode ganhar? Eles venceram . - Não podemos dizer iiso aqui na NBC. Nós não podemos dizer que Cuba ganhou. É contra os regulamentos. Eu disse: - Oh! Bem... Eu não vou mudar...
Esta semana entregamos o show para a NBC, e recebemos um telefonema do "censor" (Não nos referimos a ele como Censor, é claro. Mas, como Chefe de Normas e Práticas). Então ele disse: - Cuba pode ganhar não. Mike! Eu disse: - O quê?. Cuba não pode ganhar? "Bem, eles venceram! O que quer dizer Cuba não pode ganhar? Eles venceram . - Não podemos dizer iiso aqui na NBC. Nós não podemos dizer que Cuba ganhou. É contra os regulamentos. Eu disse: - Oh! Bem... Eu não vou mudar...
Mas eles mudaram. Dois dias depois, quando passou, eles mudaram, de modo que, Portugal ganhou.
Político cubano
Presidente do Instituto Cubano do Livro
MODELO TUCANO DE SAUDE PUBLICA
Sicko é um documentário que denuncia o sistema de saúde dos EUA e golpes de seguros, dirigido por Michael Moore, criador do filme de sucesso Bowling for Columbine. Através de seu blog, Moore pediu para enviarem "histórias de horror sobre a saúde pública" aqueles que sofreram na própria carne as deficiências do sistema de saúde é proposto estadounidense.
Sicko principalmente reflete sobre a natureza do sistema e chama o povo americano a exigir mudanças políticas que trazem o sistema mais próximo do sistema de saúde gratuito apreciado por outras países mostrados no filme: a França, Canadá, Reino Unido, Cuba. Cuando foi entrevistado sobre seu filme, Moore disse: "Se as pessoas perguntam, digo-lhes que Sicko é uma comédia sobre 45 milhões de pessoas sem saúde pública de um país mais ricos na terra. "Michael Francis Moore é um documentarista e escritor mais conhecido por sua postura progressista e sua visão crítica em relação à globalização, as grandes corporações, a violência armada, à invasão do Iraque e outros países e as políticas do governo George W. Bush e seus antecessores.
Sicko
Primeira parte de doze
PT em defesa do SUS e contra as OSs
Os deputados Adriano Diogo, Fausto Figueira, Marco Martins, Roberto Felício e Rui Falcão acompanharam o encerramento das Caravanas em Defesa do SUS, que lotou o Auditório Franco Montoro na manhã desta quinta-feira (08/10). Foram mais de mil participantes, entre usuários, gestores, funcionários e seus representantes sindicais e ativistas de movimentos sociais.
Organizadas em todo o País pelo Conselho Nacional de Saúde em parceria com o Ministério, as Caravanas encontraram nos municípios paulistas os problemas gerados pela terceirização dos serviços, através das concessões de hospitais e laboratórios às OSs (Organizações Sociais) e OCIPs (Organizações Sociais Civis de Interesse Público).
“A entrega de hospitais para o gerenciamento de OSs em São Paulo serve apenas para disfarçar o ‘cabide de empregos’ para funcionários indicados pelos governistas e as compras sem licitação de empresas ligadas a partidos como o PSDB e o DEM”, denunciou o secretário-geral do SindSaúde, Hélcio Aparecido Marcelino, que destacou a importância das caravanas no resgate do princípio da defesa do sistema público de saúde junto à sociedade civil
O princípio da igualdade
Os principais problemas detectados na rede pública de saúde de São Paulo são o desrespeito aos princípios da universalidade (garantia de atendimento a todos os cidadãos), equidade (garantia de que todo cidadão é igual perante o sistema) e integralidade (atendimento integral para promover e recuperar saúde).
Estes princípios foram um dos destaques do evento de encerramento das caravanas. É que o Conselho Nacional de Saúde lançou a Campanha do SUS como Patrimônio Social, Cultural e Imaterial da Humanidade.
A proposta do SUS é considerada um modelo de sucesso porque integra vários setores, como trabalho e meio ambiente, à política pública de saúde. A Campanha é preparatória a 1ª Conferência Mundial Sobre o Desenvolvimento de Sistemas Universais de Saúde e Seguridade Social, que está programada para ocorrer no primeiro trimestre do ano que vem em diversos países.
Foi unânime entre os participantes das caravanas a opinião de que o avanço do SUS em São Paulo esbarra no projeto aprovado pelos parlamentares da base de apoio do governador José Serra: o PLC 62/2008, que permite a expansão da privatização dos hospitais e laboratórios, ao autorizar a atuação das OSs em toda a rede pública de saúde.
As Organizações Sociais são empresas privadas contratadas sem licitação para exercerem uma tarefa que seria do Estado. Para isso, recebem 10% do total do orçamento que é enviado à unidade hospitalar como pagamento pelo gerenciamento, além de todo o valor referente ao custo de manutenção, incluindo todos os funcionários e a estrutura física do local.
“O SUS representa um grande avanço ao garantir o controle social por meio de conselhos. Com as OSs, São Paulo acaba com essa ferramenta e manuseia a verba da saúde sem participação da sociedade civil. O resultado é o sucateamento dos serviços públicos”, denunciou o presidente do SindSaúde, Benedito Augusto de Oliveira, o Benão.
Luto pelo SUS - SP
Na última sexta-feira (02/10), os trabalhadores da Saúde realizaram um cortejo simbólico, em plena Avenida Paulista, para ‘sepultar’ o SUS - São Paulo. Os participantes vestiram negro para representar as viúvas e os órfãos dos hospitais públicos do Estado.
Liderados por uma viúva alegre, a morte e dois grandes bonecos com a cara do governador José Serra, os manifestantes levavam um caixão preto de papelão cuja tampa trazia a inscrição SUS e carregava placas identificando os 55 deputados da base governista que votaram a favor do PLC 62/08, que garantiu a expansão da terceirização da saúde no estado.
Liderados por uma viúva alegre, a morte e dois grandes bonecos com a cara do governador José Serra, os manifestantes levavam um caixão preto de papelão cuja tampa trazia a inscrição SUS e carregava placas identificando os 55 deputados da base governista que votaram a favor do PLC 62/08, que garantiu a expansão da terceirização da saúde no estado.
Outro grupo de manifestantes caracterizou-se como usuários e trabalhadores dos hospitais públicos. Enfaixados e maquiados com tinta vermelha, simulando sangue, e ferimentos feitos de massa distribuíram uma carta aberta à população denunciando a tentativa do Governo do Estado de acabar com a saúde pública em São Paulo.
O deputado Adriano Diogo estava entre os manifestantes. Adriano e os demais parlamentares da Bancada do PT votaram contra o projeto. O Ministério Público do Estado de São Paulo vai recorrer à Justiça contra os futuros contratos assinados pelo governo paulista transferindo a entidades privadas a administração dos hospitais públicos hoje dirigidos diretamente pelo Estado.
A ação do MPE é uma resposta à representação da Bancada do PT contra os aspectos inconstitucionais desta transferência de responsabilidade do Poder Público à iniciativa privada.
Todas as reivindicações apresentadas pelos usuários e funcionários dos hospitais públicos paulistas que participaram das caravanas serão levadas ao Encontro Nacional de Saúde, que será realizado em Brasília, em dezembro.
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