LIBERDADE DE IMPRENSA
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No projeto de Enciclopédia Multilíngue Livre, baseado na web, Wikipédia, o Índice - Liberdade de Imprensa - apresenta uma classificação de países.
Essa lista é compilada anualmente e publicada pela Organização Repórteres Sem Fronteiras com base na avaliação dos registros de liberdade de imprensa feitos por essa Instituição
Segundo o Site, o Brasil ocupa a posição número 58, abaixo do Haiti (56), Hong Kong (34) e Namíbia (21).
Na Wiki, como os usuarios chamam carinhosamente a Wikipédia, o verbete Diretas Já nos diz que:
"O processo de redemocratização (no Brasil) termina com a volta do poder civil em 1985, com a aprovação de uma nova Constituição Federal em 1988 e com a realização das eleições diretas para Presidente da República em 1989."
Mas contraditoriamente, o nível de liberdade de impressa brasileiro, hoje, esta muito proximo ao nível que países onde não existe um sistema de democracia ou onde existem graves deficiências no processo democrático.
É dificil crer que a Repórteres Sem Fronteiras iria publicar resultados distorcidos, operando como uma organização politica, tal qual apregoava a diretora da Folha de São Paulo, que defendia a imprensa brasileira no papel de opositora, visto que, na visão dela, a oposição não conseguia enfrentar a popularidade de um governo com resultados tão expressivos quanto o de Lula. Então, considerando que a Organização não se prestou a papel tão ordinário, vale a pergunta:
Como a Repórteres Sem Fronteiras cria o seu relatório?
O relatório da organização é baseado em um questionário enviado para 14 grupos de liberdade de expressão em cinco continentes e para seus 130 correspondentes em todo o mundo. Sendo assim, esse questionário é preenchido por jornalistas, pesquisadores, juristas e ativistas dos direitos humanos.
Aparentemente, as fontes usadas pela organização são confiáveis e certamente refletem a realidade da liberdade jornalistica do Brasil. Deste modo, parece ser pouco provável haver manipulação na afirmação de que Antígua e Barbuda, Dominica, Granada, Montserrat, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia e São Vicente, Granadinas, etc. assegurem mais liberdade de expressão aos seus cidadãos e a essas respectivas associações do que esse enorme País Tropical, o Brasil. Isso quer dizer que estas naçõesno que diz respeito a liberdade de Imprensa, lidam melhor com quaisquer publicações que se queira pôr em circulação em suas sociedades, sem a interferência que haveria no Brasil.
Seria verdade?
Seria verdade?
Os Questionários
A revisão dos questionarios colectados das fontes brasileiras nos oferece uma resposta interessante:
O maior numero "SIM" dados a Repórteres Sem Fronteiras pelos brasileiros diferem dos "SIMs" recolhidos de Israel(86), Emirados Árabes Unidos (87), Timor-Leste (93).
Em suas respostas, todos os participantes da pesquisa devem responder várias questões que irão apontar os ataques diretos aos jornalistas:
Em suas respostas, todos os participantes da pesquisa devem responder várias questões que irão apontar os ataques diretos aos jornalistas:
2. Being tortured or ill-treated? (Foi torturados ou maltratados)
4. Fleeing the country as a result of harassment? (Teve de fugir do país, como resultado de assédio)
Além destes ataques diretos, eles também respondem sobre outras fontes indiretas de pressão contra o trabalho da Imprensa livre, como a pressão sobre os jornalistas. E é nesse ponto que se encontra a chave do enigma.
Enquanto, em Israel e nos outros países citados acima as respostas afirmativas se concentram nos itens dois e quatro, já o problema apontado pelos brasileiros converge para a pergunta numero oito do questionário:
"8. Journalists employed by privately-owned media being forced to stop working because of threats or political pressure?"
Jornalistas empregado por empresas da mídia privada estão sendo forçados a parar de trabalhar por causa de ameaças ou pressão política.
4. Fleeing the country as a result of harassment? (Teve de fugir do país, como resultado de assédio)
Além destes ataques diretos, eles também respondem sobre outras fontes indiretas de pressão contra o trabalho da Imprensa livre, como a pressão sobre os jornalistas. E é nesse ponto que se encontra a chave do enigma.
Enquanto, em Israel e nos outros países citados acima as respostas afirmativas se concentram nos itens dois e quatro, já o problema apontado pelos brasileiros converge para a pergunta numero oito do questionário:
"8. Journalists employed by privately-owned media being forced to stop working because of threats or political pressure?"
Jornalistas empregado por empresas da mídia privada estão sendo forçados a parar de trabalhar por causa de ameaças ou pressão política.
Então, na verdade, o fato de a Rede Globo, a Editora Abril, a Folha de S. Paulo, O Estado de S. Paulo e outros veiculos da grande imprensa brasileira proibirem seus jornalistas de publicarem a verdade, simplesmente por interesses políticos, é responsável, em grande medida, por colocar o Brasil na lista de nações com pouca liberdade de imprensa. E nós temos casos notórios como o de Rodrigo Vianna, que foi sumariamente demitido da Globo, por se recusar atuar parcialmente na cobertura de uma eleição.
O mais recente deplorável exemplo de ataque a liberdade de imprensa jornalistica dos donos destas empresas privadas foi o ignorado o lançamento do best-seller A Privataria Tucana.
O mais recente deplorável exemplo de ataque a liberdade de imprensa jornalistica dos donos destas empresas privadas foi o ignorado o lançamento do best-seller A Privataria Tucana.
Conselho de Comunicação
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Jaques Wagner |
2 comentários:
A evolução da Democracia Brasileira, ainda não superou o sistema Anti-Democrático que durou até 1988, A Constituição Cidadã, Promulgada dia 05 de Outubro de 1988, quando então, iniciamos a possibilidade de ter Governo com a participação do povo ou participação popular, isso vem abrindo barreira, a partir do 1º Mandato do Ex- e Eterno Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, porém, enquanto houver, ajuste do antigo e reinante sistema Imperialista da Imprensa Brasileira, não a desejada ausência do PIG, a renovação nos posições principais da Imprensa escrita e falada é tímida, embora competência é indiscutível, mas mesmo que queiram, os métodos anteriormente criados, não permitem as mudanças radical e necessária, ainda vamos nos arrastar por um bom tempo.
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