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SAMU NÃO ESTA NOS PLANOS DO PIOR MINISTRO DA SAUDE

São Paulo não põe um centavo no SAMU/192 

por: Conceição Lemes 

O SAMU alcança 106 milhões de brasileiros. Região Sul: 17.221.962. Nordeste: 26.179.381. Centro Oeste: 10.407.577. Sudeste: 45.371.427. E região Norte: 6.550.451.

Acre, Distrito Federal, Goiás, Sergipe, Santa Catarina já têm 100% de cobertura. É provável que ainda em 2010 se torne também universal nos estados de Alagoas, Amapá, Amazonas, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Rio Grande do Norte.
“O financiamento do SAMU é tripartite: 50% vêem do governo federal, 25% do estado e outros 25% do município”, expõe Castro. “A participação dos três entes da federação dá mais sustentabilidade ao programa, facilita a sua manutenção e ampliação e possibilita atendimento adequado.”
Supondo que o custo anual seja de 50 milhões. À União cabem 25 milhões, ao estado, 12,5 milhões e aos municípios, outros 12,5milhões, divididos entre eles.
Todos os estados – inclusive os do Norte e Nordeste — participam da divisão de contas, exceto um: São Paulo, até recentemente governado pelo presidenciável José Serra (PSDB), ex-ministro da Saúde do governo Fernando Henrique Cardoso. São Paulo não coloca um centavo no projeto SAMU. É a opção gestora adotada pelo estado.
Portanto:
1) Todo o atendimento do SAMU em São Paulo, inclusive as ambulâncias, é custeado unicamente pelo governo federal e municípios. São 91 municípios e 32 centrais.
2) A conta dividida em dois fica então mais pesada para os municípios, que são obrigados a arcar com a parte que deveria ser do estado, aumentando os seus gastos.
3) Se São Paulo contribuísse com a porcentagem que foi pactuada, certamente a cobertura do SAMU no estado seria muito maior.
“Não temos como obrigar o estado a investir no SAMU”, atenta Castro. “Porém, é responsabilidade dele também pelo pacto tripartite. São Paulo não está cumprindo o seu papel. Esperamos que reveja a sua posição, pois facilitaria a ampliação do SAMU no estado.”


O PROJETO SANGUESSUGA

MARCA REGISTRADA ZÉ PEDAGIO 
O PIOR MINISTRO DA SAUDE DA HISTORIA DESSE PAÍS

Por Hugo Marques para a IstoÉ*
José Serra tem assuntos pendentes em Brasília. Entre março de 1998 e fevereiro de 2002, quando ocupou o cargo de ministro da Saúde, seis subordinados dele se juntaram à máfia dos “vampiros” para comprar derivados de sangue com dinheiro público – e a preços superfaturados. Todos foram indiciados; cinco deles, por formação de quadrilha. O relatório sigiloso da Operação Vampiro, que a Polícia Federal finalizou em agosto, concluiu que existia uma “organização criminosa” controlando as compras de hemoderivados na gestão Serra.

Serra sabia da quadrilha

Na quinta-feira 21, o procurador da República Gustavo Pessanha dava os últimos retoques no texto da denúncia que apresenta à Justiça Federal de Brasília, nesta segunda-feira 25. Empilhados, os documentos alcançam um metro de altura. Há detalhes no inquérito que podem trazer mais dores de cabeça para José Serra. Para começar, a investigação prova que Serra sabia da existência da quadrilha.Em suas investigações, a Polícia Federal descobriu que, em 2001, chegou uma denúncia anônima encaminhada diretamente a José Serra e protocolada no Ministério da Saúde. Segundo o relatório da PF, a denúncia “dá conta da prática de diversos crimes”.
Havia dois acusados. Um deles era Platão Fischer Puhler, diretor do Departamento de Programas Estratégicos e um dos homens de confiança do ministro. O outro era o empresário Jaisler Jabour, que mais tarde se descobriu ser o chefe do braço na iniciativa privada dos vampiros. Segundo a denúncia, Platão estava cometendo “as maiores barbaridades” no milionário setor de compras, em parceria com Jabour. Ela dizia que a preferência dos envolvidos era por compras internacionais, que facilitariam depósitos em contas bancárias estrangeiras. “O que está ocorrendo nesta área é um escândalo”, dizia a denúncia.
A polícia constatou que Serra recebeu o documento. E leu. O que fez Serra? Em vez de protocolar um ofício formal na PF, mandou o próprio Platão, o acusado, ir lá para denunciar a si mesmo. Curiosamente, nada aconteceu. O caso dos vampiros só estourou três anos depois, durante o governo Lula.
Gastão, o "curinga" do ministro

Em maio último, Platão foi chamado pela PF para dar explicações sobre os vampiros. Ele confirmou que aquela denúncia o acusava naquele período de crime de extorsão. Platão confirma que Serra pediu que ele fosse à PF, na companhia de Barjas Negri, o então secretário-executivo que agora é acusado pela família Vedoin de envolvimento com a máfia das ambulâncias.

2 comentários:

Anônimo disse...

são paulo não merece isso e o Brasil muito menos. Rezo para o povo nos livrar desses safados

Anônimo disse...

são paulo não merece isso e o Brasil muito menos. Rezo para o povo nos livrar desses safados

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