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IBOPE: DILMA NO PRIMEIRO TURNO

Ibope desmente Datafolha e confirma vitória de Dilma no dia 3 de outubro

Pesquisa Ibope divulgada há pouco pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) aponta possível vitória da candidata petista à Presidência da República, Dilma Rousseff. Ela aparece com 50% das intenções de voto, Serra, com 27%, e Marina, com 13%, na consulta estimulada – quando se apresentam as opções de candidatos às pessoas entrevistadas.
A pesquisa tem margem de erro de 2 pontos percentuais. Considerando essa variação, Dilma alcançaria 51% dos votos válidos, o suficiente para vencer a eleição em primeiro turno. A consulta indicou um percentual de 5% para votos brancos e nulos na pesquisa espontânea.
Nesse tipo de apuração, Dilma tem 44% das intenções de voto, seguida pelo tucano José Serra, com 21%. A candidata verde Marina Silva aparece com 10% das intenções de voto.
Das três pesquisas divulgadas esta semana, duas apontam vitória de Dilma já no primeiro turno. O Instituto Vox Populi indicou a candidata petista com 49% das intenções de voto. José Serra (PSDB) aparece em segundo, com 25%, e Marina Silva, em seguida, com 12%. Já pesquisa divulgada pelo Datafolha indica segundo turno entre Dilma e Serra e aponta a petista com 46%, Serra com 28% e Marina com 14% das intenções de voto.

Em todos os cenários da pesquisa Ibope, Dilma aparece em uma curva crescente. Na estimulada, ela cresceu dos 38% registrados em junho, para os 50% computados neste mês. Já o tucano José Serra caiu dos 32% registrados em junho para 27% registrados em setembro.
José Serra apresentou a maior rejeição: 34%. Em junho sua rejeição era de 30%. Dilma registrou uma rejeição de 27%. Em junho, a petista tinha 23% de rejeição. Já a candidata Marina Silva obteve uma rejeição de 28% nesse mês, menor um ponto percentual que sua rejeição registrada em junho de 29%.
Em maio, na consulta espontânea, Dilma tinha 14% das intenções de voto, em junho passou para 22% até chegar aos 44% registrados neste mês. Serra também registrou crescimento, embora menor. Em maio, o tucano alcançava 10% das intenções de voto, em junho obteve 16% e chegou nesse setembro com 21%.
No último mês Marina apresentou um crescimento maior. A candidata verde havia obtido em maio 1% das intenções de voto, em junho cresceu para 3% e chegou neste mês a 10%.
Outro fato curioso na pesquisa Ibope espontânea é que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que não está na disputa, obteve em maio 20% das intenções de voto, já em junho, esse percentual caiu para 9% e, agora, Lula aparece com 1% das intenções de voto.
O Ibope ouviu 3.010 pessoas entre os dias 25 e 27 deste mês, em 191 municípios. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número 33.162/2010.




ENVANGÉLICOS ESTÃO COM A ALMA LAVADA
EVANGÉLICOS ESTÃO COM DILMA
LIDERES RELIGIOSOS APOIAM DILMA
Dilma reune-se com católicos e evangélicos para reafirmar compromissos, sua posição contra o aborto e desmentir boatos
A candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, recebeu na manhã desta quarta-feira, 29, em Brasília, vários líderes das religiões católica e evangélica. 

O objetivo foi deixar claro suas posições e compromissos, e desfazer uma onda de boatos disseminada contra ela, inclusive atribuindo frases que ela nunca disse.

Ao lado de nomes expressivos da Igreja Católica, como Gabriel Chalita, e da Igreja Evangélica, como o Pastor Manoel Ferreira e o senador Marcelo Crivella, Dilma voltou a declarar que professa a fé católica e não defende o aborto: "A instituição Presidência da República é laica, mas eu, pessoalmente, sou católica", afirmou a candidata.

Nos últimos dias, vem sendo espalhado na internet e entre fiéis de igrejas católicas e evangélicas em todo o País boatos mentirosos de que a petista seria favorável ao aborto e pretendia fechar templos.

Outro boato mentiroso bastante disseminado pela internet, atribuía a Dilma a declaração de que nem Jesus Cristo tiraria a vitória dela.
"Quero dizer, em especial, que lamento a campanha difamatória que fazem contra mim dizendo que estou utilizando o nome de Cristo pra falar que nem ele me derrotaria nas urnas. Isso é um absurdo, uma calúnia, uma vilania contra mim", afirmou Dilma.

"Como cristã, jamais usaria o nome de Cristo em vão", arrematou. 

Nesse momento, foi aplaudida pelas lideranças religiosas que assistiram à coletiva.

Além de reafirmar sua posição contrária ao aborto, Dilma discordou da candidata do PV, Marina Silva. No debate realizado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Marina declarou-se favorável a um plebiscito para discutir o aborto.
"Não sou a favor de plebiscito nesta questão porque acho que plebiscito divide este País. O que ganhar ou perder? Vai todo mundo perder, porque seja qual for o resultado, o outro lado não vai gostar".
Por fim, a candidata reafirmou que já se comprometeu com os líderes religiosos de que, se for eleita, o Executivo federal não vai enviar ao Congresso nenhum projeto de lei para mudar a legislação em vigor sobre o aborto (Com informações da Agência Estado).
Colaborou com o Blog da ZN: Maria Filomena - Filó
ENQUANTO ISSO, NA PEDAGIOLANDIA...
 
O PARCEIRO DO DEMO
O Zé Pedagio esta com problemas com seus aliados:
OS DEMOS


Ninguem quer colocar a imagem dele nas Campanhas. Do mesmo modo que o próprio escondeu FHC em sua Campanha Publicitaria, todo mundo dá um jeito de deixá-lo a parte e de colocar o Presidente Lula em suas peças publicitarias. 
Tá um verdadeiro Inferno!

Sambódromo de São Paulo balançou no comício de Dilma e Lula




Lula: Chega de governo tucano em SP!
É preciso pensar grande!
 
 Está na hora de colocar uma estrela para governar São Paulo. Precisamos eleger Mercadante!
 

O presidente Lula, durante comício em São Paulo na noite desta segunda-feira (27), pediu para o povo paulista eleger Aloizio Mercadante (PT), porque São Paulo precisa pensar grande, do tamanho do Brasil.
O presidente deu um exemplo de como o povo paulista pode pensar grande, tirando governantes com ideias submissas, como são os tucanos.

"No meu governo, o presidente fez questão de fazer a maior capitalização do mundo, a da Petrobrás, em São Paulo, na Bolsa de São Paulo, e não na Bolsa de Nova York, nem de Londres, nem de Tóquio, como provavelmente um tucano faria. 
 E foi um sucesso, transformando a Bolsa de São Paulo na 2ª maior do mundo. É mais dinheiro na economia paulista e mais empregos no setor de serviços financeiros gerados aqui, em vez de ser nos países ricos que dominavam o mercado financeiro global. Nunca antes na história do planeta Terra houve uma capitalização como essa. E não foi nos Estados Unidos. Não foi na China. Foi no Brasil", afirmou Lula

"Está na hora de colocar uma estrela para governar São Paulo. Precisamos eleger Mercadante. Quem tiver dúvida da competência do Mercadante, assista ao debate amanhã [hoje] na Rede Globo. 
Aquele que tiver vizinho tucano, ou que tenha medo do PT, convide esse vizinho para ver o debate em sua casa. Ofereça um cafezinho, para saber quem é melhor. Se é o Mercadante ou o adversário dele", enfatizou.

"Os tucanos governam aqui há mais de 20 anos e até agora a universidade pública paulista atende apenas a 96 mil alunos. Enquanto isso, o Prouni beneficia mais de 130 mil. Vamos eleger Mercadante por uma experiência diferente neste Estado. Se juntarmos os dois (Dilma e Mercadante) podemos ser também o Estado que melhor cuida do seu povo na área de educação", disse.


Lula pediu aos militantes entusiasmo para os últimos dias de campanha e anunciou uma agenda intensa até o domingo, que incluem um comício em São Bernardo do Campo na quinta-feira (30), e uma caminhada na sexta (1º).

MERCADANTE

VAMOS CAMINHAR JUNTO COM O BRASIL
Mercadante pediu ainda mais garra e dedicação à militância nesta reta final. “Nesses poucos dias que faltam não podemos deixar passar nenhum momento. Vamos dormir mais tarde, acordar mais cedo.”

O candidato do PT deu um recado para os pessimistas. "Muita gente tenta fazer as pessoas acreditarem que não temos condições de vencer as eleições em São Paulo. Mas as pesquisas já mostram o nosso crescimento nessa reta final. Nas ruas, sentimos o carinho e o respeito desse povo.”
Segundo Mercadante, está na hora de São Paulo caminhar junto com o Brasil. “Está na hora do coração do paulista bater junto com o do Brasil. Chega de abuso nos pedágios. Chega da aprovação automática, chega de professor ter salários baixos e ser maltratado. 
Chega dos baixos salários da polícia. Chega dessa política que faz o que é bom somente para poucos. Chega! Acreditem com a mesma força que acreditamos em 89 que o Lula seria presidente do Brasil. Acreditem, com a força da história e com a qualidade do governo Lula que mudou o Brasil.”

VITORIA ACACHAPANTE DE CHAVES NA VENEZUELA


O PSUV passará leis ordinárias, que necessitam de maioria simples, mas terá de negociar as leis orgânicas que necessitam 110 votos para aprovação. Esta situação se mostra clara nos primeiros resultados,  emitidos pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela.

Do lado de fora do Palácio de Miraflores, o Coordenador da Campanha e Membro do PSUV Aristóbulo Isturiz disse: "Com esta vitória retumbante fazemos um chamado para fortalecer nossa Luta. Esta é uma batalha não terminou", referindo-se aos resultados das eleições parlamentares.

Contudo, ele ressaltou que apesar de não obter a 110 assentos, o governou alcançou uma maioria folgada contra os deputados da oposição.  

"Consquistamos um grande resultado eleitoral (...) apesar da meta estabelecida em dois terços, não ter sido alcançada, nós já temos ao menos 95 deputados até o momento", disse ele. (O PSUV conseguiu 99 cadeiras)

O dirigente do PSUV, disse que os parlamentares da nova Assembleia nos próximos cinco anos serão uma força importante para continuar a construção do socialismo.



Presidente Chávez conclama a todos pelo Twitter: 

Devemos continuar a Revolução Bolivariana!




chavezcandanga1
O Presidente da República, Hugo Chávez Frías, escreveu na segunda-feira aos seus apoiadores através do Twitter, para dar seus cumprimentos e bons dias, após o dia da eleição legislativa deste domingo.
Através de seu avatar do Twitter, @chavezcandanga, o Chefe de Estado escreveu para mais de 871.000 fãs e seguidores: "Olá Mundo lutador Um breve descanso para continuar a batalha! Dizem os esquálidos que venceram. Bem, mantenham "vencendo" assim! ".
Este domingo realizou-se no país as eleições para a Assembleia Nacional (AN), bem como os membros do Parlamento Latino-Americano (Parlatino).
Os dados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) lançados na madrugada de segunda-feira 95 vagas para o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), e sete outros a serem definidos, enquanto que para o Parlatino tanto do PSUV e da oposição tiveram eleitos seis membros cada, de acordo com o primeiro boletim, e ainda falta definir uma vaga.
O nível de participação nestas eleições, como destacado pela CNE, foi de 66,45% dos quase 18 milhões de eleitores foram chamados a se reunir no domingo.
(Com informações do NVR)



A oposição quer transformar uma flagorosa derrota em uma vitória acachapante


White Eckhout, membro do PSUV e do Comando de Campos, disse no programa Acorda Venezuela, transmitido pela VTV, que a oposição está tentando mostrar que cresceu quando na verdade perdeu muitos postos em relação ao que tinha em eleições anteriores até o momento em que, irresponsavelmente, boicotou o ultimo pleito para a Assembleia Nacional.
 Eckhout lembrou que antes, quando a esquerda conseguia conquistar um único assento no parlamento, este parlamentar logo se convertia em ponta de lança para defesa dos interesses do Povo.  "Eles optaram por abandonar aos seus seguidores a propria sorte e não participaram do processo no ultimo pleito. Agora, recebem menos do que tinham.." "Nosso povo tem porta-voz: os setores operários, pescadores, mulheres, estudantes, intelectuais, indígenas e populares são aqueles que vieram para a Assembléia Nacional pelo nosso partido."
 "Agora o que vamos fazer é cumprir com nossas promessas. Estamos todos empenhados para não ser apenas representantes do Povo, mas para ser porta-vozes; membros da revolução para garantir que as pessoas tenham porta-vozes na Assembleia Nacional."
"Uma das coisas mais difíceis da campanha foi enfrentar a mentira (...) Há sempre uma carta de desrespeito para com a maioria, querendo evitar a festa do Povo. Essa atitude é propria da oposição, com sua estratégia de negar a democracia. "
Ela acentuou que a Oposição tem uma falsa unidade, baseada nos interesses do Império Americano. Da mesma forma Eckhout Branco disse que a oposição buscou por todo tempo desqualificar as eleições e agora querem assumir uma vitoria tentando esconder overdadeiro resultado.
Esta foi uma campanha emblemática, que nos permitiu eleger candidatos da base governistas em todos 87 distritos do país".
White Eckhout: Deputada eleita pelo Estado Português.


CHAVES CONQUISTA 
MAIORIA QUALIFICADA
NA ASSEMBLEIA NACIONAL

O Coordenador da Campanha do Partido Governista e Deputado eleito à Assembleia Nacional, Aristóbulo Istúriz, foi convidado para a transmissão de "Exposed" pela Venevisión. Ele falou sobre os resultados das eleições parlamentares.

"Eu sou um dos que teria adorado conquistar dois terços da Assembléia Nacional, pois isso permitiria alterações estruturais com menor resistencia. Mas nós temos o que se exige para uma a maioria qualificada que são 99 deputados e isso é exatamente o que temos hoje ".

Nesse sentido, Isturiz disse que a oposição não estava representada Assembleia Nacional apenas por um erro político dela mesma. "Eles tinham um grande número de parlamentares, chegavam ha mais de 80 membros, agora elegeram 61 e nós 99. Não entendo porque querem qualificar esse desastre politico como um triunfo.

SIM! TODO AMOR É SAGRADO!

 
Cena do video onde o PSDB/DEM mostra sosia do Presidente prendendo Rotweillers sob locução amendrontada dizendo que Lula segurou o PT, mas Dilma não vai segurar.
NOSSA RESPOSTA CONTRA A BAIXARIA TUCANA DESTA SEMANA É O AMOR. 
UM AMOR SAGRADO.
AMOR DE INDIO
 
Amor de Índio 
Milton Nascimento
Composição: Beto Guedes, Ronaldo Bastos
 Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo cuidado, meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver ao teu lado
Com o arco da promessa
No azul pintado pra durar
 Abelha fazendo mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir teu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo
 Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado, meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do teu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver
No inverno te proteger
 
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar
E andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir teu calor
E ser tudo
 SIM! TODO AMOR É SAGRADO!
 SIM! TODO AMOR É SAGRADO!
SIM! TODO AMOR É SAGRADO!
CLUBE DA ESQUINA
Clube da Esquina foi um movimento musical nascido na década de 1960 em Minas Gerais.
O Clube da esquina surgiu da grande amizade entre Milton Nascimento e os irmãos Borges (Marilton, Márcio e Lô), na Belo Horizonte dos anos 1960, depois que Milton chegou à capital para estudar e trabalhar.
Milton acabara de chegar de Três Pontas, cidade onde morava a família e onde tocava na banda W's Boys com o pianista Wagner Tiso; com Marilton foi tocar na noite, no grupo Evolussamba. Compondo e tocando com os amigos, despontava o talento, pondo o pé na estrada e na fama ao vencer o Festival de Música Popular Brasileira e ao ter uma de suas composições, "Canção do sal", gravada pela então novata Elis Regina.
Aos fãs dos Beatles e The Platters novos integrantes vieram juntar-se: Flávio Venturini, Vermelho, Tavinho Moura, Toninho Horta, Beto Guedes e o letrista Fernando Bran. O nome do grupo foi idéia de Márcio que ao ouvir a mãe perguntar dos filhos, ouvia a mesma resposta: "Estão lá na esquina, cantando e tocando violão." Em 1972 a EMI gravou o primeiro LP, Clube da Esquina, apresentando um grupo de jovens que chamou a atenção pelas composições engajadas, a miscelânea de sons e riqueza poética .
Todos os seus integrantes engajaram numa carreira solo de sucesso, além da formação do grupo 14 Bis, que também fez muito sucesso desde a criação de O Terço. Considera-se que seus principais participantes tenham sido Tavinho Moura, Wagner Tiso, Milton Nascimento, Lô Borges, Beto Guedes, Flávio Venturini, Toninho Horta, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Fernando Brant e os integrantes do 14 Bis, entre outros.

 SIM! TODO AMOR É SAGRADO!

PAULISTAS QUEREM MERCADANTE X CHUCHU NO SEGUNDO TURNO

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Em relação à pesquisa Vox Populi anterior, nosso candidato a governador de São Paulo, Aloizio Mercadante (PT e mais nove partidos aliados) cresceu 11 pontos porcentuais, o adversário tucano Geraldo Alckmin caiu 9 e confirma-se a possibilidade que venho afirmando há dias aqui no blog: a eleição se encaminha para 2º turno no Estado. A pesquisa Vox Populi/Portal IG/Rede Band veiculada desde ontem à noite mostra o tucano Alckmin, com 40% das intenções de voto e o Mercadante com 28%. Na sondagem eleitoral Vox populi anterior (divulgada dia 16 de agosto), o candidato do PSDB tinha 49% e Mercadante, 17%. A diferença caiu, portanto, de 32 para 12 pontos porcentuais. A votação de todos os candidatos adversários de Alckmin citados pelos eleitores já soma 42%, superior, portanto, à votação do postulante do PSDB.

blog do zé

ALGO MUITO ESTRANHO NO AR
SEGUE ABAIXO UMA SURPREENDENTE MATÉRIA DA ISTO É.
QUANDO ALGUEM EM SÃ CONSCIENCIA PODERIA IMAGINAR VER TAIS PALAVRAS PUBLICADAS NESSE PERIODICO?

A onda vermelha

De cima a baixo no País, o eleitor apoia a continuidade e tende a garantir uma quase inédita maioria governista no Congresso 

Isto é: Octávio Costa e Sérgio Pardellas

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SEM PARAR
Eleitores de todas as classes sociais 

mostram desejo de continuidade

Na esteira da candidatura de Dilma Rousseff à Presidência, uma onda vermelha está tomando conta do País. No início da corrida eleitoral, essa imagem foi cunhada pelos estrategistas da campanha do PT para motivar a militância. Mas, agora, tornou-se realidade. As pesquisas de opinião revelam a supremacia dos candidatos governistas na maioria dos Estados, o que poderá garantir a um eventual governo Dilma ampla maioria na Câmara e no Senado. Surfando numa maré mais favorável do que aquela que levou o ex-metalúrgico Lula ao Palácio do Planalto em 2002, os candidatos da base aliada aos governos estaduais lideram as eleições em 19 das 27 unidades da Federação. Na disputa pelas cadeiras do Senado, a onda vermelha é tão volumosa que deverá eleger 58 dos 81 representantes e deixar sem mandato quadros históricos da oposição. Na Câmara, os partidos governistas devem conquistar 401 dos 513 assentos.

“Acho que vamos assistir a uma vitória esmagadora dos partidos da coalizão do governo”, prevê o presidente do Instituto Brasileiro de Pesquisa Social, Geraldo Monteiro.
MAIORIA
Sólido apoio no Congresso pode facilitar a aprovação
das reformas estruturais de que o País necessita
Não bastasse a liderança em 21 Estados, Dilma está na frente de José Serra (PSDB) em locais em que Lula foi derrotado pela oposição em 2006. Apesar da oscilação registrada na última semana, a ex-ministra está perto da vitória em antigos redutos oposicionistas como São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Na maioria dos Estados em que ela lidera as pesquisas, os candidatos que apoia também estão na dianteira. Bons exemplos são o Rio de Janeiro e a Bahia, onde os governadores Sérgio Cabral (PMDB) e Jaques Wagner (PT) são favoritos para se reeleger no primeiro turno. Como exceções aparecem Minas Gerais, com Antonio Anastasia (PSDB) na liderança, e São Paulo, onde Geraldo Alckmin (PSDB) supera Aloizio Mercadante (PT). No Paraná, a onda vermelha já proporcionou uma grande virada. As últimas pesquisas mostram que o tucano Beto Richa, antes favorito ao governo, perdeu o primeiro lugar para Osmar Dias (PDT). Reviravoltas também têm ocorrido na disputa para o Senado. Até então cotado para uma das vagas do Rio, Cesar Maia (DEM) foi ultrapassado pelo ex-prefeito de Nova Iguaçu Lind­berg Farias (PT). No Amazonas, Arthur Virgílio perdeu o segundo lugar para Vanessa Grazziotin (PCdoB). Em Pernambuco, Marco Maciel (DEM), segundo colocado atrás de Humberto Costa (PT), foi ultrapassado por Armando Monteiro Neto (PTB).


A inédita sintonia fina entre Executivo e Legislativo, a partir de 2011, trará benefícios para o Brasil. Caso se confirme a sólida maioria no Congresso do possível futuro governo Dilma Rous­seff, o Brasil terá finalmente a chance de aprovar as mudanças estruturais que se fazem necessárias há anos, como as reformas política e tributária. “A agenda congressual a partir do ano que vem exigirá a votação das reformas. Com maioria no Legislativo e vontade política, será possível avançar nessas questões”, afirma David Fleischer, cientista político da UnB. Outro aspecto importante é a possibilidade da formação de uma concertação política, composta por partidos aliados chancelados pelo desejo popular. Desde a redemocratização do País, os governos construíram suas maiorias pelas artes do fisiologismo e das políticas do toma-lá-dá-cá, numa espécie de balcão de negócios em pleno Congresso. Nesse novo cenário, queiram ou não, deputados e senadores serão levados a participar de uma ação conjunta, na qual é de esperar que os objetivos políticos se sobreponham à visão patrimonialista do mandato.
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APOIO

Participação de Lula na campanha
de Dilma incomodou a oposição

Há quem afirme que a concentração de poder nas mãos do Executivo, com o Legislativo dócil à vontade do Planalto, pode permitir uma recaída autoritária. O temor não se justifica. Não há ambiente no Brasil para esse tipo de surto. As instituições são sólidas e democráticas, e não há espaço para mudanças constitucionais em benefício de um partido, como aconteceu na história do México, onde o PRI controlou a vida política por 71 anos, graças ao domínio da máquina pública. “O que aconteceu no México foi muito diferente. O PRI chegou ao poder quando a economia mexicana, a sociedade e os políticos eram muito rudimentares e eles forjaram instituições para guiar o desenvolvimento em todas as áreas. Já o PT emergiu no momento em que a economia e as instituições já estavam consolidadas”, compara o brasilianista Peter Hakim, presidente do Interamerican Dialog.
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MINORIA

No Largo de São Francisco (SP), menos de 100
pessoas lançam o manifesto

Contrariando todas as evidências, intelectuais e setores da elite, em São Paulo divulgaram, na semana passada, um manifesto em defesa da democracia e da liberdade de expressão. Um dia depois, o Clube Militar, no Rio de Janeiro, instituição marcada pelo apoio ao antigo regime de exceção que infernizou o País por 20 anos, promovia um inusitado painel de debates para discutir também supostos riscos à democracia no País. Tanto o documento do grupo de intelectuais quanto os debates dos militares ficaram a um passo de questionar a própria legitimidade da eleição de Dilma, em razão da participação do presidente Lula na campanha. Ambos não levaram em conta que a legitimidade brota das urnas. Embora o eleitor manifeste maciçamente sua intenção de votar pela continuidade das políticas oficiais, a opinião pública não vem sendo espelhada na ação de alguns agentes do processo político. O que parece ter sido esquecido no manifesto oposicionista de tendências golpistas é que a democracia é exercida pelo voto.
EQUÍVOCO

Um manifesto oportunista tentou passar a mensagem de que
há uma ameaça à democracia. Esqueceu que a legitimidade vem pelo voto

O temor de uma vaga autoritária por parte do governo é deslocado da realidade. Não reflete o momento que o Brasil vive. Não há sinais concretos de que o presidente Lula tenha atentado contra a liberdade de imprensa. Ele vem fazendo apenas críticas pontuais, direito que não pode ser negado a qualquer cidadão, muito menos ao presidente. De resto, desde a luta contra a ditadura, Lula mostrou-se defensor intransigente das liberdades democráticas. “É incrível como as pessoas ficam empurrando o Lula para o chavismo, quando ele tem permanentemente se recusado a cruzar essa fronteira”, rebate o ex-ministro Delfim Netto, com a ironia de sempre. Delfim tem razão. A não ser que o observador da cena nacional, assustado com a onda vermelha, queira ver chifre em cabeça de cavalo.
Censura nas Artes

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TUDO COBERTO

Obra de artista argentino
com os candidatos é retirada da Bienal de SP

A interdição de uma obra antes da inauguração da 29ª Bienal de São Paulo não foi o primeiro nem será o último caso de polêmica gerada em seus pavilhões. Desde que a Bienal é a Bienal, é o lugar propício para os boicotes, as intervenções, os questionamentos às instituições. Talvez exatamente pela imensa repercussão de tudo aquilo que é produzido dentro de seus monumentais nove mil metros quadrados de arquitetura modernista. Em uma Bienal que elege a política como tema não poderia ser diferente. Especialmente em época eleitoral.
O vespeiro da vez é a obra “El alma no piensa sin imagen”, do argentino Roberto Jacoby, vedada da 29ª Bienal por fazer propaganda à candidatura de Dilma Rousseff à Presidência da República.
Os dois grandes painéis com as fotos de Dilma e Serra tiveram repercussão pública imediata, mas, por recomendação do Ministério Público Federal, depois de consulta efetuada pela própria Fundação Bienal, foram cobertos três dias antes da inauguração da mostra.
“Pela primeira vez na história, a crise que os países centrais provocam não é paga pelos países periféricos. Lula é a figura política mais importante do mundo. É mais importante que Obama”, disse Jacoby para justificar sua instalação-comitê. Com pôsteres, palco, equipamento para conferências e cerca de 25 cabos eleitorais que atendiam pelo título de Brigada Argentina por Dilma, a obra efetivamente configurava um comitê. “Ele havia nos dito que faria uma campanha fictícia”, diz o curador Agnaldo Farias. “Ele sabia que seria interditado. Esse é um caso de projeto feito para ser barrado.”

Paula Alzugaray

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