Fed (Sistema de Bancos Centrais dos Estados Unidos) roubou ouro da Alemanha. Recusou a devolução pedida pelo Bundesbank, o Banco Central da Alemanha. Veja o vídeo:
A saga da tentativa de repatriação do ouro alemão começou no rescaldo da crise da dívida europeia, quando uma campanha de base começou a pressionar o governo em Berlim para trazer o ouro para casa depositado em Nova York e Londres.
Após dois anos de lutas diplomáticas e escândalos financeiros envolvendo o “Fed-Banco Central (Reserva Federal) dos EUA”, a Alemanha desistiu de suas tentativas de repatriar seu ouro depositado nos EUA para casa. A fim de se salvar do escândalo (ou simplesmente roubo), o Bundesbank emitiu uma declaração oficial que destaca a sua “confiança” em seus parceiros, os banqueiros norte americanos de New York.
Depois de uma campanha de mídia longa e difícil, o Bundesbank superou sua relutância inicial e exigiu uma repatriação completa de todas as barras depositadas no valor aproximado de US$ 141 bilhões pertencentes à reserva nacional de ouro da Alemanha (São 1.536 toneladas métricas de ouro).
A reação do Fed foi extremamente grosseira e demonstrando irritação com a questão do “ouro alemão”, que tornou-se um dos problemas mais difíceis nas relações diplomáticas entre EUA e a Alemanha. Cada atraso e todas as desculpas inventadas pelo Fed, a Reserva (Bco Central) Federal dos EUA, fez com que a campanha na Alemanha para a repatriação do ouro ficasse ainda mais forte, levando a uma desconfiança ainda mais profunda entre as partes envolvidas no “negócio”.
Finalmente, foi dito pelo Fed ao Bundesbank que ele vai ter o seu ouro de volta somente daqui a MAIS seis anos (em 2020 apenas), mostrando claramente que o cartel bancário central dos EUA fez algo nefasto com o metal que lhe foi confiado em salvaguarda. Muito provavelmente, o ouro alemão ou foi vendido (portanto roubado da Alemanha) há muito tempo ou foi dado em “garantia hipotecária” durante a negociação dos bancos americanos em derivativos de ouro. De acordo com a Bloomberg, depois de repatriar apenas 5 toneladas de ouro, a Alemanha desistiu de continuar pressionando o Fed.
A Bloomberg citou Norbert Barthle, o porta-voz do orçamento para o partido democrata cristão de Merkel no parlamento da Alemanha, que disse que “os norte americanos estão cuidando bem de nosso ouro. Objetivamente, não há absolutamente nenhuma razão para desconfiança”.
Os críticos apontam que há uma série de razões muito objetivas para desconfiança total. Uma dessas razões é que nunca houve uma auditoria alemã ou independente sobre a existência do ouro alemão em Nova York ou Londres.
Além disso, o Bundesbank nunca foi capaz de fornecer uma razão para a falta de auditorias, alegando que ele armazena ouro “apenas com os bancos centrais da“mais alta reputação internacional” e, portanto, uma auditoria independente não é necessária.
Washington teme BRICS porque os países dos Brics ameaçam seriamente a hegemonia do dólar, opina um historiador estadunidense.
© MARCELO CAMARGO/ AGÊNCIA BRASIL
BRICS não cria seu banco, mas um banco de todos
Na cúpula dos BRICS em Fortaleza, nota o especialista, os líderes dos cinco países criticaram duramente a política do Fundo Monetário Internacional (FMI), nomeadamente o fato de frear o programa de reformas acordado ainda em 2010. A ausência de mudanças põe em questão a legitimidade, reduz a confiança em relação ao FMI e prejudica sua eficácia. Os líderes dos BRICS propuseram dobrar a reserva monetária do FMI em troca de aumento das quotas da China, Índia, Rússia, Brasil e outros países.
O historiador também frisa que o Congresso dos EUA recusou rever o status do Sistema Bretton Woods, liderado por Washington, e bloqueou as reformas.
AIIB: Mais de 44 países manifestaram intenção de participar do banco de desenvolvimento chinês
“Quando os BRICS começaram a pretender ao papel do jogador global independente, Washington tentou jogar a antiga carta – organizar uma ‘boa velha revolução colorida’ contra a presidente do Brasil Dilma Rousseff. Mas este método já não funciona como antes”, frisa o especialista.
Em todo o caso, opina ele, são precisamente o Banco Asiático de investimentos em Infraestrutura e o Banco de Desenvolvimento dos BRICS que mais ameaçam o controle de Washington sobre os fluxos financeiros através do sistema do dólar e os institutos financeiros criados ainda em meados do século passado.
"Brasil é o principal alvo dos EUA", afirma Glenn Grenwald, jornalista americano do Guardian
Segundo Greenwald, o que motiva os EUA a espionar até mesmo aliados é o desejo por poder. “Todos os governos, na história, que quiseram controlar o mundo, controlar a população, usam a espionagem para fazer isso. Quando você sabe muito sobre o que outros líderes estão pensando, planejando, comunicando, você pode controlá-los muito mais porque você sempre sabe o que eles estão fazendo. O motivo é o poder. Sempre que os Estados Unidos estão fazendo espionagem, o poder deles aumenta muito. Além disso, o sistema brasileiro de telecomunicação, como é um alvo grande, um alvo forte, eles podem coletar dados de comunicações de muitos outros países. Por exemplo, se tem alguém na China que está mandando e-mails para alguém na Rússia, muitas vezes pode atravessar o sistema do Brasil. Na internet funciona assim. Então, para saber tudo o que eles querem fazer, coletam tudo o que for possível. Mas com certeza é para obter vantagens industriais e também por questões de segurança nacional.”
“Não tenho dúvida de que o Brasil é o grande alvo dos Estados Unidos. Talvez tenham outros líderes que eles estão fazendo isso, mas é raro fazer isso com aliados, países amigos, como Brasil e México. Eles têm muito interesse no Brasil por várias razões. Acho que tem outros países, mas o Brasil é um dos principais”, completou.
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