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OPERAÇÃO LAVA JATO - GOLPE POLÍTICO CONTRA A PRESIDENTA DILMA NÃO ESTA DANDO CERTO


PSDB e Aécio Neves, o Brasil precisa de explicação, e agora?

Os procuradores da Lava Jato afirmaram que o esquema de cartel das empreiteiras em obras da Petrobras teria começado antes da chegada dos diretores Paulo Roberto Costa e Renato de Souza Duque a companhia.


Ministério Público Federal - “Muito embora não seja possível dimensionar o valor total do dano, é possível afirmar que o esquema criminoso atuava há pelo menos 15 anos na Petrobras, pelo que a medida proposta e ora intentada não se mostra excessiva”.


Polícia Federal e o Ministério Público Federal queriam bloquear recursos em contas bancárias de oito empreiteiras investigadas na sétima fase da Operação Lava-Jato. O pedido, porém, foi negado pelo juiz Sérgio Moro, que determinou o bloqueio apenas de contas de pessoas físicas, em 16 casos, e de três empresas do lobista Fernando Soares e do ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato de Souza Duque.O MPF relatou que as empreiteiras Camargo Correa, OAS, UTC/Constran, Mendes Jr, Engevix, Queiroz Galvão, Iesa e Galvão Engenharia têm contratos de R$ 59,4 bilhões com a Petrobras. Requisitou, então, o bloqueio de pelo menos 10% deste montante.

Operação Lava Jato - O que Aécio Neves e seus Correligionários (PSDB), não sabiam, por falta de assessoria de comunicação, ou por "cara de pau" mesmo, é que das 9 empreiteiras alvo da Operação Lava Jato, seis financiaram sua campanha para presidente, o valor gira em torno de 20 Milhões de reais.

São elas: Odebrecht, OAS, UTC, Queiroz Galvão, Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa.

Procuradores da Lava Jato dizem que esquema começou no governo FHC
Fonte: Tijolaço Autor: Miguel do Rosário
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A mídia vai tentar esconder isso, mas não será possível.
Os procuradores que respondem pela Operação Lava Jato afirmaram ontem, em coletivas de imprensa, que o esquema de cartel das empreiteiras em obras da Petrobrás teve início antes da chegada dos diretores Paulo Roberto Costa e Renato de Souza Duque.
Aliás, sempre é bom lembrar que Costa e Duque estavam na Petrobrás desde os anos 70, e que assumiram cargos de responsabilidade bem antes da eleição de Lula.
Voltando aos procuradores, eles afirmaram que o esquema dura há, no mínimo, 15 anos, ou seja, desde 1999, bem antes de Lula.
Sem esquecer que as mesmas empreiteiras envolvidas no esquema junto a Petrobrás, desbaratado pela Polícia Federal, também estão envolvidas com escândalos relacionados à oposição, como o Rodoanel de São Paulo.
Essas informações são importantes para que o escândalo seja despolitizado e tratado como ele é: uma esquema de corrupção que precisa ser investigado com objetividade.
Corruptos e corruptores acusados no escândalo da Petrobrás não queriam implantar nenhum “bolivarianismo” no país.
Não estão interessados em “revolução comunista”.
Não participam do “Fóro de São Paulo”.
Muito provavelmente não são nenhum entusiastas da reforma agrária ou da necessidade de ampliação de programas sociais.
Ao contrário, são empresários politicamente conservadores, que corromperam servidores que pensam da mesma forma.
Os marchadores golpistas, portanto, devem baixar a bola, porque a informação do Ministério Público confirma um fato insofismável: as investigações de hoje apenas são possíveis em virtude da autonomia e liberdade proporcionadas por Dilma Rousseff à Polícia Federal e ao próprio MP.
Não se trata apenas de autonomia funcional, mas de um posicionamento político republicano, e que inclusive às vezes criticamos como republicano demais, ao permitir um proselitismo político e partidário de oposição dentro das próprias instituições do Estado.
Entretanto, desta vez, o republicanismo radical de Dilma deu certo.
Se os delegados federais responsáveis pelo Lava Jato, ao invés de flagrados fazendo festinha para Aécio Neves e xingando o governo, no Facebook, tivessem sido apanhados na situação contrária, fazendo festinha para Dilma e xingando o PSDB, Dilma estaria sendo chamada de “bolivariana”.
E “bolivariano”, no vocabulário especial da mídia brasileira, que é uma espécie de universo paralelo do ultraconservadorismo, mas com grande influência nos estamentos superiores da sociedade, significa autoritarismo.
Se houve a intenção de transformar a Lava Jato num ensaio de golpe político contra a presidenta, não está dando certo.
A presidenta prometeu que as investigações seriam levadas às últimas consequências e que não sobraria pedra sobre pedra.
Está cumprindo o que prometeu, e da maneira mais democrática e republicana: sem interferir nas investigações.
Como o escândalo respinga em todos os principais partidos e teve início na gestão FHC, atravessando a era Lula, até explodir no governo Dilma, a imprensa de oposição terá dificuldade em aplicar seus critérios de indignação seletiva.

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