Governo federal
Guido Mantega destacou queda nos índices de inflação e desemprego, publicados pelo IBGE
“Inflação em queda, desemprego diminuindo, aumento do crédito e o bom resultado do comércio varejista demonstra que estamos em recuperação e não estão percebendo isso”, ressaltou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, nesta quarta-feira (19), ao comentar os últimos dados econômicos.
O ministro avaliou que a desaceleração do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) em novembro “é uma boa notícia” e significa que a inflação está cedendo. “Normalmente, nessa época do ano, a inflação se acelera um pouco, o que não está acontecendo”, ressaltou.
O ministro ainda comentou que a alta de 0,6% do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) em setembro “é um bom número”. “Se isso se confirmar no PIB, mostra que não houve recessão”, explicou, acrescentando que a economia está crescendo mais no terceiro trimestre e no quarto.
Sobre o desempenho fiscal, o ministro disse que, com a recuperação da atividade econômica, o governo trabalha para ter superavit neste ano. “O que melhora o primário é o crescimento maior da economia. E nesse segundo semestre está havendo o crescimento econômico, o que ajudará em um melhor resultado fiscal no próximo ano”.
IPCA-15
Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o IPCA-15 teve variação de 0,38% no mês, menos 0,10 p.p. que a variação verificada em outubro (0,48%).
A queda também ocorreu na comparação com novembro de 2013 (0,57%). O Instituto também publicou que a taxa de desocupação em outubro fechou em 4,7%; em setembro o índice foi de 4,9%.
Desocupação
Também na manhã desta quarta-feira, o IBGE divulgou a taxa de desocupação de outubro, que ficou em 4,7% no conjunto das seis regiões metropolitanas. A quantidade de pessoas desocupadas somou 1,1 milhão.Em setembro, a taxa de desemprego foi de 4,9%.
A população ocupada chegou a 23,3 milhões, alta de 0,8% na comparação mensal e estabilidade diante de outubro de 2013. No setor privado, o número de trabalhadores com carteira assinada ficou em 11,7 milhões, sem variação significativa nas duas comparações.
O nível da ocupação (proporção de pessoas ocupadas em relação às pessoas em idade ativa) foi estimado, em outubro de 2014, em 53,6%, para o total das seis regiões investigadas, registrando alta de 0,4 ponto percentual frente a setembro (53,2%) e queda de 0,6 ponto percentual no confronto com outubro do ano passado (54,2%).
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