Satélite
'Glonass' possibilita monitorar satélites em órbita da Terra, em tempo real. Funcionamento está previsto para 2015
Uma nova estação do sistema de posicionamento global russo, o Glonass, será instalada no Brasil, ainda este ano, no Instituto de Tecnologia de Pernambuco (Itep), em Recife (PE).
A estrutura, que oferece gratuitamente informações em resolução máxima aos usuários, promete obter imagens mais definidas e dados ainda mais precisos que os do Sistema de Posicionamento Global (GPS, na sigla em inglês).
Segundo o coordenador do laboratório de Engenharia Geodésica e Cartografica do Itep, Aramis Leite de Lima, o Glonass possibilita acesso em tempo real a informações de localização em qualquer lugar do planeta.
A estação construída aqui terá a capacidade de monitorar os satélites em órbita da Terra, e toda vez que tiver um problema será possível corrigir e dar o posicionamento com maior precisão. O Itep poderá ter acesso a essas informações, que contribuirão para as atividades técnicas do instituto”, explica.
Além da estação Glonass em Pernambuco, há outras duas em funcionamento em Brasília (DF), e com previsão de mais uma ser instalada em Santa Maria (RS). As unidades brasileiras são as primeiras estabelecidas no Hemisfério Ocidental e integram um programa de cooperação entre o Brasil e a Rússia, com o objetivo de trocar informações científicas.
“É importante termos não apenas a metodologia de acesso, mas também uma integração entre as instituições e o planejamento de como serão as ações de um futuro próximo, que podemos trabalhar de forma conjunta, ou isolada. Mas a integração é a melhor forma de contribuirmos para expandir ainda mais essa tecnologia”, comenta o diretor-presidente do Itep, Frederico Montenegro.
Em operação desde a década de 1970, o Glonass é um sistema de navegação por satélite que tem cobertura global. Hoje, tem 24 sondas em órbita, que são empregadas no fornecimento dos dados de posicionamento. De acordo com o Itep, a previsão é que a estação em Recife esteja em total funcionamento até o primeiro semestre de 2015.
Fonte:
Agência Espacial Brasileira
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