Em defesa dos serviços públicos
Mais de 50 mil pessoas, segundo estimativas da polícia, desfilaram, no centro de Manchester, contra os cortes nos serviços públicos e a privatização do serviço nacional de saúde.
A manifestação, promovida pelo Congresso de Sindicatos (TUC), coincidiu com a abertura da conferência anual do Partido Conservador, no poder, cujas políticas de cortes e de privatização estão restringir o acesso dos britânicos a serviços essenciais.
Depois de passar pelo centro, o enorme desfile (descrito pela polícia como um dos maiores jamais realizados naquela cidade inglesa) terminou num parque em que músicos e dirigentes sindicais condenaram a política de austeridade, os cortes sociais e a destruição do serviço nacional de saúde (SNS).
Frances O'Grady, secretário-geral do TUC, frisou que «o SNS atravessa a mais grave crise da sua história», devido ao avanço das privatizações e à redução dos orçamentos.

O'Grady revelou ainda que, «só nos últimos três meses, 21 mil trabalhadores do SNS perderam os seus empregos, e os enfermeiros, médicos e outros profissionais da saúde que restam sentem que ninguém os ouve, sendo-lhe pedido para fazerem mais com menos». O dirigente lançou ainda uma mensagem à conferência dos conservadores: «O nosso SNS não está à venda. Não deixaremos que o governo destrua o que demorou gerações a ser construído».
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