Quito, 16 mai (Prensa Latina) A dirigente Aliança PAIS de Equador solicitou aos sistemas de integração latino-americanos, principalmente a Unasul e Celac, reunir-se com caráter urgente para recusar a desestabilização da democracia no Brasil, expressa um comunicado divulgado hoje.
O movimento fundado pelo presidente equatoriano, Rafael Correia, considerou a decisão do Senado brasileiro de submeter a julgamento político à mandatária Dilma Rousseff como uma nova desestabilização do sistema democrático.
Chamamos à comunidade internacional e em especial aos países da região a defender o devido processo democrático em Brasil e a nossos líderes da Pátria Grande, expõe o comunicado.
Também, chama à Unasul (União de Nações Sul-americanas) e à Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos) a reunir-se para recusar a medida contra Rousseff de afastar do cargo por 180 dias e a manifestar-se a favor do mandato dos povos.
Nestes 180 dias nos quais foi obrigada a se afastar de seu cargo, as autoridades brasileiras devem procurar e encontrar as provas que não foram apresentadas nem na Câmara baixa nem no Senado, adverte o texto.
De acordo com o movimento político equatoriano, a Presidenta eleita democraticamente pelo povo brasileiro tem sido vítima de um processo de destituição sem a existência de um crime de responsabilidade.
Assistimos a um golpe de Estado encoberto por mecanismos judiciais com o beneplácito dos meios de comunicação, assegura o manifesto.
Também, Aliança PAIS lhe transmite a Rousseff solidariedade e força para enfrentar este processo de julgamento político e confiança em que a justiça, a verdade e sobretudo a democracia se imporão contra os ataques de uma oposição viciada em interesses particulares.
A critério do movimento dirigente no Equador, a oposição no Brasil viola nestes momentos os elementares direitos sociais e políticos, bem como a decisão soberana do povo dessa nação sul-americana.
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