Foto: Ricardo Stuckert/Instituto Lula
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (28) para correspondentes de veículos internacionais de imprensa.
A coletiva contou com a presença de jornalistas de 12 países das Américas do Norte e do Sul, África, Europa e Ásia, entre os quais El País, Wall Street Journal, Financial Times, El Telegrafo, Telam, Reuters, TV ARTE, Agência Lusa, The Guardian, CCTV, Telesur, The Hindu, EFE, Die Zeit, AP, La Nación, Le Monde, The New York Times e LA Times.
Lula esclarece que a presidenta Dilma Rousseff deve sobreviver à crescente pressão que tem sofrido no Congresso Nacional pelo seu impeachment e salienta que a democracia do Brasil estará em risco caso o processo de impedimento de Dilma seja aprovado.
De acordo com o portal online do jornal New York Times, o ex-presidente, nomeado recentemente ministro-chefe da Casa Civil, afirmou que a presidenta poderá
resistir ainda que parte do PMDB decida deixar o governo.
Lula informou que vai conversar com o vice-presidente Michel Temer, presidente nacional da legenda, e outros políticos em Brasília com o objetivo de ajudar Dilma a continuar no cargo.
Na tarde desta segunda-feira, a Ordem dos Advogados do Brasil protocolou na Câmara dos Deputados um novo pedido de impeachment contra a presidenta. Amanhã (29), o Diretório Nacional do PMDB vai se reunir para decidir se deixa ou não o governo.
O atual ministro Lula disse que não quer ser um “intruso” no governo da presidenta e negou as afirmações de que ele aceitou o cargo de ministro-chefe da Casa Civil para evitar ser preso por acusações de corrupção.
O repórter do New York Times perguntou para Lula o que ele achava da divulgação de suas conversas telefônicas e do juiz Sergio Moro. A resposta do ex-presidente é surpreendente: Publicado por Lula em Terça, 29 de março de 2016
28/03/2016 15:29
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gratos por sua Contribuição. Foi muito gratificante saber sua opinião.