Transnordestina
A presidenta Dilma Rousseff esteve em Paulistana, no interior do estado do Piauí, para visitar as obras da Ferrovia Transnordestina. O trecho da obra compreendido entre os municípios de Eliseu Martins (PI) e Trindade (PE), e que passa por Paulistana, possui 423 quilômetros de extensão e já atingiu quase 50% de obras executadas.
Durante a visita, a presidenta andou de trem, recebeu explicações sobre a construção dos trilhos, tirou foto com trabalhadores e foi condecorada, pelos vereadores, com o título de cidadã honorária do município.
A Ferrovia Transnordestina abrange os Estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. Sua construção possibilitará o escoamento de produtos do sertão nordestino pelos portos de Pecém (CE) e Suape (PE). A extensão total da ferrovia é de 1.753 quilômetros e vai passar por 81 municípios dos três estados. Atualmente, a obra emprega mais de três mil operários apenas no Piauí e mais de seis mil no total.
O objetivo do projeto é aumentar a competitividade da produção agrícola, já que contará com uma moderna logística que vai unir uma linha férrea de alto desempenho e portos de calado profundo que podem receber navios de grande porte.
Quando estiver operando, a ferrovia terá capacidade para transportar até 30 milhões de toneladas por ano, com destaque para minério de ferro, grãos (soja, farelo de soja, milho, algodão) e gipsita (gesso agrícola que tem aplicação como corretivo do solo e como gesso industrial). A ferrovia estimulará investimentos em outros setores, como os de cimento, clínquer (matéria-prima para a produção do cimento), combustíveis e fertilizantes, além de ser uma nova opção para o escoamento da produção do polo de fruticultura irrigada de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA).
Fotos TLSA (5)
No último dia 28 de agosto, a presidenta assinou ordem de serviço para início das obras de construção do lote quatro do trecho da Transnordestina entre os municípios cearenses de Missão Velha e Pecém.
Empregos na Transnordestina dão oportunidade de vida melhor para trabalhadores e suas famílias
A chegada de uma obra como a Ferrovia Transnordestina muda a vida de toda uma cidade e seus moradores. Não poderia ser diferente em Paulistana, município com cerca de 20 mil habitantes na região sudeste do Piauí.
É o caso de Genilson da Costa, de 30 anos. Trabalhando atualmente como pedreiro, ele começou como ajudante, passou a encanador, depois encarregado e hoje comemora as oportunidades que a obra proporcionou. “Tenho emprego de carteira assinada e isso é uma tranquilidade muito grande para mim e para minha família”, afirma.
Mudança de vida
Para Roberta Kelly Rodrigues, de 27 anos, trabalhar no canteiro de obras da Transnordestina também significou uma transformação em sua vida. Ela vai concluir um curso superior, construiu a casa própria e conseguiu matricular a filha em uma escola particular.
“Tenho certeza que seria muito mais difícil conquistar tudo isso se não estivesse trabalhando aqui. E ainda tem a vantagem de ser na minha cidade. Talvez eu tivesse saído daqui, mas consegui crescer sem sair da minha terra”, afirma.
Renda dobrada
Hildene Souza Amorim, de 29 anos, trabalhava como babá e agora trabalha como serviços gerais em uma das empresas contratadas para executar a obra da Transnordestina. Em menos de um ano, viu a renda dobrar e já está construindo a casa própria.“Com o dinheiro que ganho aqui já consegui comprar o material para construir minha casinha. É muito bom conquistar o que é da gente”, garante.
Oportunidade
Para João Batista Pardinho, de 39 anos, a Transnordestina significa oportunidade para ele e para a família. Natural de Minas Gerais, ele trabalha na empresa há 20 anos e já trabalhou no Ceará, em Rondônia, no Rio de Janeiro e há um ano mora em Paulistana.
“Minha esposa e meus filhos têm uma vida melhor porque eu tenho um trabalho garantido. Para as pessoas daqui também é muito importante, porque a gente sabe o quanto é difícil arrumar emprego”, diz.
Ferrovia Norte-Sul
O trecho entre Anápolis (GO) e Palmas (TO) da Ferrovia Norte-Sul (FNS), uma das principais obras ferroviárias do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), entrou em operação comercial. Após a fase de testes de operação, duas locomotivas saíram do Pátio de Anápolis com destino à Imperatriz (MA).
O trecho começou a ser utilizado pela iniciativa privada já no novo modelo de venda de capacidade, marcando o início do livre acesso à infraestrutura ferroviária (open access).
O percurso Anápolis-Palmas, com 855 quilômetros, é o primeiro do País a operar sob as novas regras que promovem a quebra do monopólio das atuais concessionárias e permite que todas as empresas que cumpram requisitos técnicos e operacionais, estabelecidos em lei, tenham acesso à infraestrutura ferroviária em condições objetivas, transparentes e não discriminatórias.
Pelo modelo anterior, as cargas transportadas nas ferrovias eram comercializadas pelas próprias concessionárias que estabeleciam seus preços.
Todo o trajeto é acompanhado pelo Centro de Controle Operacional (CCO) da Valec e da FNS S.A. Em fevereiro/2015 a Valec recebeu a última autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) necessária para a operação comercial entre Palmas e Anápolis. Com isso, todo o trecho passa a estar apto e seguro para a operação das composições ferroviárias.
Ferrovia Norte-Sul
Com o propósito de interligar a malha ferroviária e diminuir custos de transporte, a FNS, que conectará quatro regiões e nove estados brasileiros, foi viabilizada após entrar no PAC. Dos mais de 4 mil quilômetros previstos, 1.574 quilômetros já estão em operação. O investimento é de R$ 25,8 bilhões. A Ferrovia Norte-Sul - O trecho entre Açailândia e Palmas foi licitado pela VALEC em 2008 e então subconcedido para Vale S.A., mais tarde repassado para a VLI. O trecho entre Porto Nacional (quilômetro 720, próximo a Palmas) e Anápolis, com mais 855 quilômetros está basicamente pronto para rodar. Quando concluída, possuirá a extensão de 4.155 quilômetros e cortará os estados de Pará, Maranhão, Tocantins, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A ferrovia foi concebida sob o propósito de ampliar e integrar o sistema ferroviário brasileiro. Ligará Senador Canedo (GO), a Belém (PA), conectando-se, a sul, em Anápolis (GO), com a Ferrovia Centro-Atlântica, e, a norte, em Açailândia (MA), com a Estrada de Ferro Carajás. Ao longo de seu trajeto, a ferrovia segue paralela à Rodovia Belém-Brasília (BR-153; BR-226 e BR-010) e ao leito do Rio Tocantins.
Durante o governo Luís Inácio Lula da Silva houve uma renovada determinação para concluir a ferrovia e o trecho Porto Franco (MA) - Araguaína (TO) de 146 km for inaugurado em 2007.
Em outubro de 2007, a operação do trecho da Ferrovia Norte-Sul entre Açailândia (MA) e Palmas (TO) foi concedido pela VALEC à Vale por um período de 30 anos. A CVRD foi a única interessada no leilão e pagou o preço mínimo dele: R$ 1,478 bilhão de reais, sendo que R$ 740 milhões em 21 de dezembro de 2007, quando da assinatura do contrato e os 50% restantes pagos em duas parcelas, corrigidas pelo IGP-DI e acrescidas de juros de 12% ao ano, vencendo em dezembro de 2008 e de 2009. O trecho concedido é de 722 km, que foi concluído em outubro de 2007 o trecho entre Açailândia e Araguaína-(TO) com 361 km de extensão.
Em dezembro de 2008 foi entregue mais um trecho da ferrovia, que passou a operar de Açailândia(MA) até Colinas (TO), 250 km de ferrovia no estado de Tocantins e 490 km desde o seu início.
Em março de 2010 foi inaugurado o trecho entre Colinas (TO) - Guaraí (TO) com 133 km.
Os trechos restantes, o trecho Colinas (TO) - Palmas (TO) foi inaugurado em setembro de 2010, operando no final de 2012 com entrega oficial em 2013. O trecho Palmas (TO) - Anápolis (GO) foi entregue em 2014.
Em 2011 a Vale desmembrou a FCA e a Ferrovia Norte Sul em uma empresa dedicada à Logística, chamada VLI, Valor da Logística Integrada. A VLI é quem administra, portanto, a Ferrovia Norte Sul bem como toda a carga que não é minério de ferro da Vale na Estrada de Ferro Carajás.
A carga principal da Ferrovia Norte Sul é a soja, embarcada em Porto Franco-MA e em Colinas do Tocantins-TO, entretanto também já transporta celulose para a Suzano, de Imperatriz (Maranhão) até Porto do Itaqui bem como combustível de São Luís até o terminal em Porto Nacional, com previsão de transportar álcool do Tocantins para o porto de Itaqui.
A frota de locomotivas da Ferrovia Norte Sul é composta por 12 locomotivas GE C36-7 compradas à EFC, 7 locomotivas SD70AC compradas novas, 4 locomotivas SD70AC trazidas da malha Sudeste da empresa e ainda locomotivas alugadas desta ferrovia. possuindo um ótimo sistema de freios á ancora.
A VLI, empresa de logística que integra operações em ferrovias, portos e terminais intermodais, desembarcou, ontem, quatro locomotivas no Porto do Itaqui. Os equipamentos saíram do Porto de Santos e vão operar no trecho da Ferrovia Norte Sul (FNS) para dar suporte à demanda de transporte de grãos e celulose na região do corredor Centro-Norte, que interliga os estados do Tocantins e Maranhão.
As locomotivas, SD70AC, foram transferidas do corredor logístico Centro-Sudeste da VLI para reforçar a frota do Centro-Norte. O modelo é o mesmo das outras sete locomotivas que a empresa adquiriu no início de 2014 também para o transporte na FNS.
No Itaqui, as locomotivas foram içadas com o uso de dois guindastes localizados a bordo do navio. Cada locomotiva pesa em média 180 toneladas. Após o desembarque, os equipamentos passam por um procedimento de rotina de inspeção para serem incorporados às atividades ferroviárias ainda na primeira quinzena de agosto.
Estratégia de crescimento
A VLI atua em nove Estados e no Distrito Federal, divididos em cinco corredores logísticos: Centro-Norte, Centro-Leste, Centro-Sudeste, Minas-Rio e Minas-Bahia. Apenas no corredor Centro-Norte, que engloba os Estados do Maranhão e Tocantins, a frota de vagões para grãos e combustíveis mais que dobrou entre 2011 e 2013, saltando de 362 unidades para as 877 atuais. Já as quatro locomotivas irão somar-se às 07 máquinas SD70AC, mais os 12 equipamentos, modelo C36, que rodam nos trilhos da FNS, totalizando uma frota de 23 máquinas.
“O corredor Centro-Norte, que engloba os Estados do Maranhão e Tocantins, está na rota de crescimento da VLI. Além das aquisições em material rodante, também estamos estudando a implantação de novos terminais de cargas no Tocantins. Estamos atentos ao desenvolvimento dessa região e queremos crescer junto com ela”, destaca o gerente de fomento de negócios da VLI, Eduardo Calleia.
A VLI atua em nove Estados e no Distrito Federal, divididos em cinco corredores logísticos: Centro-Norte, Centro-Leste, Centro-Sudeste, Minas-Rio e Minas-Bahia. Apenas no corredor Centro-Norte, que engloba os Estados do Maranhão e Tocantins, a frota de vagões para grãos e combustíveis mais que dobrou entre 2011 e 2013, saltando de 362 unidades para as 877 atuais. Já as quatro locomotivas irão somar-se às 07 máquinas SD70AC, mais os 12 equipamentos, modelo C36, que rodam nos trilhos da FNS, totalizando uma frota de 23 máquinas.
“O corredor Centro-Norte, que engloba os Estados do Maranhão e Tocantins, está na rota de crescimento da VLI. Além das aquisições em material rodante, também estamos estudando a implantação de novos terminais de cargas no Tocantins. Estamos atentos ao desenvolvimento dessa região e queremos crescer junto com ela”, destaca o gerente de fomento de negócios da VLI, Eduardo Calleia.
Sobre a SD70AC
Com potência de 4.300 hp, as SD70AC apresentam uma redução de consumo de combustível em 9%, se comparado às locomotivas utilizadas atualmente na FNS. Os novos ativos seguem o padrão americano, um dos mais rigorosos em relação à segurança e a conservação do meio ambiente. As cabines são climatizadas, com equipamentos para proporcionar conforto e segurança ao maquinista. Além disso, as operações da FNS ganharão em rapidez e eficiência. “Com máquinas mais modernas e potentes, esperamos realizar trens maiores, com menor quantidade de locomotivas, o que reduzirá a necessidade de manobras para a montagem dos trens, dando agilidade no escoamento dos produtos por ferrovia”, explica Calleia.
Com potência de 4.300 hp, as SD70AC apresentam uma redução de consumo de combustível em 9%, se comparado às locomotivas utilizadas atualmente na FNS. Os novos ativos seguem o padrão americano, um dos mais rigorosos em relação à segurança e a conservação do meio ambiente. As cabines são climatizadas, com equipamentos para proporcionar conforto e segurança ao maquinista. Além disso, as operações da FNS ganharão em rapidez e eficiência. “Com máquinas mais modernas e potentes, esperamos realizar trens maiores, com menor quantidade de locomotivas, o que reduzirá a necessidade de manobras para a montagem dos trens, dando agilidade no escoamento dos produtos por ferrovia”, explica Calleia.
Sobre a VLI
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). A VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
A VLI tem o compromisso de apoiar a transformação da logística no País, por meio da integração de serviços em portos, ferrovias e terminais. A empresa engloba as ferrovias Norte Sul (FNS) e Centro-Atlântica (FCA), além de terminais intermodais, que unem o carregamento e o descarregamento de produtos ao transporte ferroviário, e terminais portuários situados em eixos estratégicos da costa brasileira, tais como em Santos (SP), São Luís (MA) e Vitória (ES). A VLI transporta as riquezas do Brasil por rotas que passam pelas regiões Norte, Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste.
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