A presidenta brasileira Dilma Rousseff anunciou o lançamento dos I Jogos Mundiais de Povos Indígenas
“O Brasil é fruto de muitas etnias e hoje estamos aqui saudando uma delas”, afirmou a presidenta.
A cerimônia contou com a presença de representantes do governo, do legislativo, bem como de comunidades indígenas e da região sul-americana.
Dilma Rousseff exaltou a repercussão que os Jogos Indígenas vão ter ao redor do mundo.
Segundo fontes do Ministério de Esportes, espera-se reunir neste evento esportivo dois mil atletas de 30 países, com especial atenção aos povos indígenas da América Latina (quechuas, guaranis, aymaras, entre outros).
Estes jogos constituem também uma ampliação a escala internacional dos antigos torneios dos Povos Indígenas que desde 1996 se realizavam unicamente entre atletas do Brasil com a participação de 22 etnias.
Organizado pelo Comitê Intertribal Indígena com o apoio do Ministério de Esportes do Brasil, o evento terá um investimento inicial de 60 milhões de reais brasileiros (19 milhões de dólares).
O secretário extraordinário deste evento, Hector Franco, afirmou que contarão com pelo menos 100 tradutores para facilitar a comunicação em todas as línguas originárias presentes no torneio.
Entre as provas esportivas estarão incluídas atividades tradicionalmente associadas com estes povos como o tiro com arco, lançamento de dardo ou canoagem, bem como, os esportes mais universais como o futebol, a natação ou toda a variedade do atletismo.
Orientado como um evento que dará visibilidade à situação dos povos indígenas do continente, o representante de Direitos Indígenas da Organização das Nações Unidas e ideólogo dos Jogos, Marcos Terena, assinalou a necessidade de emular a presença internacional alcançada pela figura do presidente da Bolívia, Evo Morales.
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