Segunda-feira, 27 de outubro de 2014 às 23:09
“Não vou deixar pedra sobre pedra, vou investigar”, afirma Dilma sobre casos de corrupção
A presidenta Dilma Rousseff reiterou nesta noite em entrevistas ao Jornal da Record, na Rede Record de televisão e ao Jornal Nacional, na rede Globo de televisão, seu total compromisso com o combate à corrupção. Foram as primeiras entrevistas de Dilma depois de sua reeleição à presidência da República do Brasil.
Dilma garantiu que não ficará “pedra sobre pedra” em casos de corrupção investigados durante seu governo. Segundo a presidenta, a impunidade constitui um dos principais desafios no combate aos malfeitos no País.
“Não acredito em instabilidade política por se prender e condenar corruptores. Acredito que o Brasil tem uma democracia forte e tem uma institucionalidade forte. Acho que a sociedade brasileira exige uma atitude que interrompa a sistemática impunidade que ocorreu no País ao longo da nossa história. E isso significa, doa a quem doer, que se faça justiça. E fazer justiça nesse caso, é punir. Se alguém errou tem que ser punido”, defendeu a presidenta.
Ela reafirmou seu compromisso com a transparência e repudiou a divulgação de informações seletivas de casos de corrupção.
Depois da reeleição, Dilma comemorou a força da democracia brasileira. “A gente tem que acreditar na democracia. Nós já temos uma democracia razoavelmente sólida e madura”, afirmou.
A Presidenta garantiu que conversará amplamente com todas as forças produtivas e sociais do País e apontou que, mesmo com visões contraditórias, a disputa durante o pleito demonstrou que a população busca um futuro melhor para o Brasil. Para Dilma, união não quer dizer “unidade perfeita de ideias” e, sim, “diálogo”. “A partir de agora o clima é de construção de pontes”, emendou.
Reforma política
Para Dilma, a reeleição também significa um pedido por mudanças. A presidenta destacou que o Brasil caminha para ser um País cada vez mais inclusivo, produtivo e solidário e que cuida especialmente daqueles que mais emergiram nos últimos anos: mulheres, jovens e negros.
Para Dilma, a reeleição também significa um pedido por mudanças. A presidenta destacou que o Brasil caminha para ser um País cada vez mais inclusivo, produtivo e solidário e que cuida especialmente daqueles que mais emergiram nos últimos anos: mulheres, jovens e negros.
Para ela, uma das principais mudanças exigidas pela sociedade é a reforma política. Dilma considera o processo de consulta à população essencial e reitera e que é preciso proibir o financiamento empresarial de campanhas. De acordo com a presidenta, há um “clamor” de diversos segmentos da sociedade por mudanças no sistema político.
“O Congresso vai ter sensibilidade para perceber que isso é uma onda que avança”, considerou Dilma.
Íntegra do áudio do Jornal da Record
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