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LULA: "SINDICATOS PRECISAM SAIR DAS FÁBRICAS E FAZER POLÍTICA"

Em Reunião na CUT, o Lula salienta: "Fora da Política, Não sobra nada"

Lula também disse que as últimas eleições representaram para o governo e os partidos da coalizão “uma lição de humildade, conversação e negociação”. Defendeu que os novos mandatos que se iniciam devem ouvir mais os movimentos sindical e sociais para estabelecer suas ações. E pontuou: “Toda a política de desoneração tem de passar por negociação com os sindicatos, para saber se vai haver ganhos para os trabalhadores do setor beneficiado”.

Vagner Freitas, presidente da CUT, já havia cobrado ampliação de diálogo com o governo reeleito. “O terceiro turno está em curso. A oposição, a direita, perdeu no voto e agora tenta ganhar a agenda política. A Dilma não foi eleita para acalmar os bancos ou promover ajuste fiscal que retire direitos. Ajustes são necessários, mas com prioridade ao olhar da classe trabalhadora”, disse.Vagner Freitas cobrou mais negociação e diálogo com governo reeleitoVagner Freitas cobrou mais negociação e diálogo com governo reeleito

Em seguida, elencou algumas propostas de ajustes redistributivos. “Ajuste significa taxar grandes fortunas para obter recursos para financiar investimentos. Ajuste é promover uma política nacional de negociação permanente e de valorização dos funcionários públicos para dinamizar o Estado, é implementar uma reforma tributária que desonere o trabalhador”, citou Vagner.

Vagner deu especial destaque à reforma política. “Ajuste que queremos é convocar um plebiscito nacional para pedir uma assembleia constituinte exclusiva que vai elaborar uma reforma política”. Lula concorda. “Constituinte exclusiva é a única forma de fazer uma reforma democrática. Não dá mais para fazer política com essa estrutura podre. A reforma política é fundamental para realizarmos as outras mudanças que queremos”.

Defender a Dilma

Lula exortou os dirigentes das CUTs estaduais, das confederações, federações e sindicatos a estarem prontos para enfrentar dura resistência da oposição e ajudar Dilma a fazer um bom governo. “Esses que nos atacam são os mesmos que nunca aceitaram política social neste País. Mas o que os incomoda é o que me dá mais prazer”.

Para exemplificar o comportamento da oposição, Lula criticou o candidato derrotado Aécio Neves. “O Aécio está se achando. Teve 48% dos votos, com toda a mídia ajudando ele. Eu, em 1989, contra toda a imprensa e contra a maioria dos partidos, tive 47% e nem por isso me achei. E esse cidadão está lá, numa trincheira, não quer diálogo, não quer conversa. Deixa pra depois o que vai acontecer com ele”.

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