O chefe de governo tentou novamente culpar a Rússia pela intensificação do conflito na Ucrânia, cujo atual governo chegou ao poder em fevereiro depois de um golpe de Estado, e lançou uma ofensiva em abril no sudeste desse país.
Mais de 3.200 pessoas, em sua maioria civis, pereceram por causa das ações do exército regular e a Guarda Nacional, integrada em sua maioria por neofascistas, uma operação contida em parte por acordos pactuados em Minsk em setembro.
Os arranjos da capital bielorrussa estipulavam um fim das hostilidades nas regiões de Lugansk e Donetsk, a separação de forças, a troca de prisioneiros e a organização de eleições, entre outros pontos.
Mas nos últimos dias, dezenas de civis morreram por causa dos bombardeios de artilharia e aviação nas cidades de Donetsk e Lugansk, enquanto Kiev nega a violação dos acordos de Minsk e acusa disso os grupos de autodefesa do sudeste ucraniano.
No meio do reinício da ofensiva, a Rússia anunciou o envio da sétima caravana com ajuda humanitária, nesta ocasião de 600 toneladas de alimentos, para a população em Donetsk e Lugansk, em muitos casos carentes de eletricidade, gás e outros serviços.
No entanto, Cameron afirma que "a ação da Rússia na Ucrânia é inaceitável" e considera que as sanções unilaterais impostas a Moscou só poderiam ser levantadas se esta última adotar uma posição positiva.
Putin, citado por meios locais, advertiu que as restrições contra sua nação afetam a todos no comércio mundial, onde já se registra uma queda da cotação petroleira, vista por alguns meios aqui como um ataque premeditado a Rússia.
O país mais extenso do mundo é o maior produtor de petróleo, com mais de 10 milhões de barris diários, destaca a imprensa da capital.
O Reino Unido encabeça o grupo de estados europeus que mais defende o aplicativo de sanções contra o Kremlin.
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