Um «Leão Impaciente» pronto para estralhaçar a Siria
![]() |
As «provas» disto foram fornecidas pela CIA, a mesma agência que há 10 anos proporcionou a documentação fotográfica – mostrada por Colin Powell ao Conselho de Segurança da ONU – sobre a posse pelo Iraque de 500 toneladas de armas químicas e biológicas, e de laboratórios móveis para a guerra bacteriológica. Foi descoberto em seguida, como reconheceu o próprio Powell, que não existiam tais armas e que os «laboratórios móveis», na realidade, eram geradores de gás para balões atmosféricos usados para fins meteorológicos. Mas aí toda a jogada estava feita: as «provas» da CIA tinham servido para justificar a guerra contra o Iraque. Pouco importaria pois que, após ganha a guerra contra a Síria, se descobrisse que na realidade foram os «rebeldes» que utilizaram as armas químicas, como afirmou Carla del Ponte, investigadora do Alto Comissariado para os Direitos Humanos sobre crimes de guerra. Segundo o julgamento inapelável de Washington, a Síria pisou a «linha vermelha» e o presidente Obama decidiu, muito a contragosto, entregar armas aos «rebeldes».
Dissimulando o fato, revelado na investigação publicada no New York Times, (26 de março de 2013), que desde Janeiro de 2012 a CIA faz chegar armas aos «rebeldes» através de uma ponte aérea que passa pela Turquia e Jordânia, onde além disso treina as forças que se infiltram na Síria.
É sobre este pano de fundo que se desenrola Eager Lion, um verdadeiro exercício de guerra com forças aéreas, aerotransportadas, navais, anfíbias e terrestres em que participam mais de 8.000 homens. Entre os quais militares italianos, e incluindo provavelmente o 185 o regimento de Reconhecimento e Sinalização de Objetivos da Brigada Folgore [relâmpago].
Ombreando com militares imbuídos de uma fé democrática excepcional, como os sauditas, os iemenitas e os cataris. Todos sob as ordens do Comando Central dos Estados Unidos, cuja «área de responsabilidade» se estende sobre o Médio-Oriente e a Ásia Central (incluindo a Síria, Iraque, Irã e Afeganistão], mais o Egito.
Ombreando com militares imbuídos de uma fé democrática excepcional, como os sauditas, os iemenitas e os cataris. Todos sob as ordens do Comando Central dos Estados Unidos, cuja «área de responsabilidade» se estende sobre o Médio-Oriente e a Ásia Central (incluindo a Síria, Iraque, Irã e Afeganistão], mais o Egito.


Não se sabe ainda quanto terá que pagar a falida Itália. Mas podemos estar seguros que o governo saberá muito bem como encontrar o dinheiro, espremendo para tal os fundos públicos e decretando novos cortes nos gastos sociais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gratos por sua Contribuição. Foi muito gratificante saber sua opinião.