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Armas e terror |

O ex-Diretor da CIA, General Petraeus, «foi decisivo para assegurar o arranque das ligações aéreas» que levam as armas para a Síria. Grande parte vêm da Croácia (que adere à UE a 1 de Julho) e são canalizadas pelas monarquias ditatoriais da Arábia Saudita e Qatar, pela Jordânia e Turquia.
O relato acima é de fonte insuspeita (NewYork Times, NYT 24.3.13).
O comércio de armas está “controlado”.

Rebeldes sírios detiveram 20 capacetes azuis da ONU junto aos territórios das colinas de Golã ocupados por Israel (BBC, 6.3.13). Talvez para esconder mais tráficos de armas?

A Rússia acusa a ONU de, sob pressão de «certos Estados», travar a investigação do fato (RIA Novosti, 6.4.13). Entretanto, «o principal comandante militar dos EUA na Europa afirmou que vários países da NATO estão preparando planos de contingência para uma possível ação militar […] na Síria» (Telegraph, 20.3.13), tendo Obama já dito que o uso de armas químicas seria a “linha vermelha” para um ataque.
Um Ministro israelita afirmou que «armas químicas foram recentemente usadas na Síria, ou pelos rebeldes ou pelo governo» (Telegraph, 20.3.13).
Ou terá sido por Israel, que bombardeou a Síria em Janeiro (NYT, 30.1.13)?
Ou terá sido por Israel, que bombardeou a Síria em Janeiro (NYT, 30.1.13)?
Em 21 de Março uma bomba explode na mesquita Al Imã de Damasco matando o «principal clérigo sunita da Síria» que era «pró-Assad» (NYT, 21.3.13) e mais 42 pessoas. O atentado matou também o mito de que o conflito na Síria era uma revolta de sunitas discriminados.
Em 28 de Março morteiros atingiram a Universidade de Damasco, matando 15 estudantes (BBC, 28.3.13).
O banho de sangue na Síria (e no vizinho Iraque) torna claro que, como em todas as guerras imperialistas, a violência mais brutal vai de mãos dadas com as mais descaradas mentiras e falsificações. Um dado importante a reter, quando o imperialismo prepara novas e perigosas guerras no Extremo Oriente.
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