Claude Covassi ne pourra pas publier son enquête sur le PJAK et l’UCK |
O Forum ZN já não poderá publicar a investigação de Claude Covassi sobre o PJAK e o UCK
Como oficial da inteligência interna suiça (Serviço de Analise e Prevenção, SAP), Claude Covassi infiltrou-se na Irmandade Muçulmana (Operação Memphis), por ordem dos seus superiores. Quando estes últimos lhe ordenaram que organizasse um atentado bombista que deveria ser imputado ao diretor do Centro Islâmico de Genebra, Hani Ramadan, Claude Covassi negou-se a cometer um ato que entende contrário ao seu sentido de honra. Perseguido, ele conseguiu – após uma fuga- perseguição que o levou a refugiar-se em Espanha e no Egito — que a Delegação de Comissões de Gestão do parlamento suiço abrisse uma investigação sobre o seu caso. Os deputados encerraram o problema com uma solução amigável, evitando assim qualquer possibilidade de ação jurídica, tanto contra o agente perseguido como contra o SAP.
No momento da sua morte, Claude Covassi trabalhava para uma companhia de segurança e organizava cursos de sobrevivência. Há um ano e meio tinha começado uma investigação sobre o papel do PJAK e do UCK no narcotráfico na Europa. O PJAK, financiado pelos Estados Unidos, Israel e Alemanha, é uma organização curda que reclamou numerosos atentados terroristas perpetrados no Irã e que dispõe de um poderoso gabinete de lobbing em Bruxelas. O UCK é a organização armada kosovaria cujo líder se tornou em primeiro-ministro do não reconhecido Estado do Kosovo. De 1997 a 1999, o UCK desencadeou contra a Sérvia uma intensa campanha terrorista, cuja repressão foi utilizada para justificar a intervenção da OTAN. Os comandos do UCK foram treinados por membros das forças especiais da Alemanha numa base da OTAN situada em território turco.
Durante os últimos meses da sua vida, Claude Covassi foi objeto de intensas pressões para levá-lo a abandonar a sua investigação. A 19 de Novembro de 2012, o diário suiço Le Temps arremessava contra ele, na sua primeira página, unicamente para anunciar que o jornalista francês Thierry Meyssan o tinha convidado a viajar para o Irã, onde Covassi começou as suas investigações sobre o PJAK. Claude Covassi tinha prevista para semana passada a tradução da publicação do resultado da sua investigação, mas foi encontrado morto na sua cama. Segundo a polícia de Genebra, a sua morte foi provocada por uma sobredose de cocaína. Não se sabe, de momento, se absorveu a droga por sua própria vontade ou forçado por alguém. Também se desconhece se a droga chegou através do PJAK, do UCK ou por outra via.
Claude Covassi foi um grande companheiro de luta e cujo trabalho seguíamos de perto. O FORUMZN expressa por este meio as suas mais sentidas condolências à sua família e amigos.
Claude Covassi foi um grande companheiro de luta e cujo trabalho seguíamos de perto. O FORUMZN expressa por este meio as suas mais sentidas condolências à sua família e amigos.
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