Public Diplomacy With Brazil Puts Boeing Deal at Risk |
Duas caras de Obama pode causar perda de bilhões de dólares.
A relutância do Brasil em ajudar Washington a derrubar a Síria e o seu apoio ao programa nuclear do Irã têm atraído a ira de uma Casa Branca ansiosa para transformar a política externa em moeda política durante o ano de eleição presidencial. Flexionando seus músculos, o Pentágono cancelou abruptamente um acordo de defesa com a gigante Embraer. E a Casa Branca se recusou dar à visita da próxima semana da presidente Dilma Rousseff status de
visita de Estado, relegando o evento a categoria inferior de
negociações bi-laterais.
O Brasil se ofendeu pois Washington deu aos líderes de outras nações do BRICS o status
completo de visita estado, que inclui jantares estatais formais e outros eventos de alto perfil, mas excluíram Dilma dessa pauta, uma ex-guerrilheira urbana, que foi presa e torturada pelo regime ditatorial militar apoiado pelos EUA.
A Casa Branca que namora os votos
latinos afluentes de
eleitores cubano-americanos e contribuintes de campanha, têm que mostrar preocupação sobre os laços de Dilma com os irmãos Castro em Cuba e a Venezuela de Hugo Chávez, que fornece ao Irã com uma plataforma de mídia para fazer um bombeardeio de
propaganda anti-americano e anti-Israel na América Latina. Também, alguns no lobby pró-Israel que estão próximo da Casa Branca estão preocupados que as relações do Brasil com a Síria e com o Irã possam tornar accessíveis para estes países algumas de suas
bem guardadas tecnologias de defesa.
O comportamento do Brasil terá impacto sobre as fortunas do grupo de amigos de Obama na Boeing, pois o presidente usará a visita
não-estatal de Dilma como mais uma oportunidade para ajudar a gigante
de defesa global a fechar um negócio de caças a jato multi-bilionário com o governo brasileiro, que poderá atingir um valor de longo prazo de US $30 bilhões.
Arranhando a pátina do diálogo interamericano na última rodada, o Brasil atacou atingindo um acordo nacionalista entre a classe política do Brasil. Os apologistas de Washington, se esforçam para reconquistar a posição de parceiro comercial número 1 que perderam para a China, estando em desacordo com aqueles que aprovam o modelo econômico do Brasil que trata em pé de igualdade nações emergentes, independentemente de suas políticas ou patrimônio cultural. O Brasil é um grande fornecedor de alimentos para o Irã e outras nações do mundo do Islã, bem como para as nações BRICS.
O Brasil também foi ofendido por Washington quando Obama se recusou em apoiá-lo na proposta de um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. A administração Obama ao invés está apoiando a Colômbia, sua aliada mais fiel na América Latina. Os Estados Unidos oferecem a ela uma considerável ajuda financeira e mantém bases militares no País, buscando garantir a estabilidade política favorável aos EUA, apoio as operações de contra-insurgência quando necessário e acompanhamento do fluxo de drogas.
Finalmente, em 2008, como parte de uma aliança estratégica, o Brasil assinou com a França, e o ex-presidente Lula escolheu o Rafale FX-2 fabricado pela Dassault. O Brasil também fechou um contrato de US $4 bilhões, com a França para comprar submarinos SK movidos a diesel capazes de atualização nuclear.
Enquanto isso, o lobby da Boeing tentou uma solução alternativa, ignorou Lula como se nunca o acordo dos Rafales nunca tivesse acontecido, e foi pressionando sua causa pelo F-18 Super Hornet com os políticos brasileiros, diplomatas e influenciadores de mídia brasileira.
Enquanto isso, o lobby da Boeing tentou uma solução alternativa, ignorou Lula como se nunca o acordo dos Rafales nunca tivesse acontecido, e foi pressionando sua causa pelo F-18 Super Hornet com os políticos brasileiros, diplomatas e influenciadores de mídia brasileira.
Longas negociações sobre os custos e transferência de tecnologia do Rafale foram complicadas por contra-ofertas ferozmente publicitadas pela Boeing e as críticas da Casa Branca ao presidente francês, Nicholas Sarkozy. Consequentemente, o negócio não foi concluído, quando Lula deixou o cargo e passou a carteira e a decisão para Dilma. Como parte de sua estratégia para se deslocar para o centro político mundial e expandir as relações do Brasil com Washington, ela mostrou uma leve preferência para a Boeing sobre o avião francês.
Presidente Obama fez lobby para o acordo da Boeing durante a sua visita de Estado a Brasília no ano passado. Ele mesmo apresentou a Dilma, junto com um comunicado conjunto dos líderes do Senado dos EUA, uma proposta para que o Brasil compre da Boeing. Brasil considerou várias outras aeronaves no processo de seleção, incluindo, entre outros, o
Gripen, da sueca Saab, o EADS Tornado e a o Superflanker russo
SU-35, mas nenhuma dessas aeronaves permaneceram na mira.Todos as aeronave oferecem capacidades excelentes. Mas o Hornet e Rafale têm os melhores relações públicas: presidentes.
Donna Hrinak- Presidente a Boeing Brasil
Donna Hrinak:, em abril de 2002 |
Para obter favores com a indústria militar e privada no setor aeroespacial do Brasil, a Boeing Brasil Donna Hrinak presidente na terça-feira anunciou a intenção de sua empresa de crescimento no Brasil. Hrinak, uma ex-embaixadora dos EUA para o Brasil e jogadora de longa data a sombra do governo, Hrinak não é estranha ao jogo do lobby.
Quando pousou em Brasília em 2002 e um jornalista de revista Veja lhe perguntou se os americanos tinham medo do governo de Lula, ela respondeu autoconfiante. “Não temos medo de Lula”, disse, “ele encarna o sonho americano”. Filha de um pai metalúrgico de Pittsburgh e de uma mãe que não completou o segundo grau, Donna Hrinak entendia bem a respeito da ascensão social. Ela mesma era a primeira mulher embaixadora de carreira dos EUA.
Desde que assumiu a embaixada em Brasília, Donna Hrinak trabalhou para tornar palatável, em Washington, a ideia de Lula presidente. Lula entendeu logo. Quando a encontrou pessoalmente durante a campanha, abriu a conversa assim:
“Eu quero falar com você porque sei que você não
é uma Regina Duarte.”.
Hrinak, cronometrando seu anúncio de abrir um pequeno centro de pesquisa aeroespacial na região de São Paulo, ainda este ano, as vésperas da visita da presidente Dilma a Washington.
Add caption |
Com o orgulho ferido do Brasil pela
mão pesada da diplomacia
pública de Washington há novos sinais de que Dilma poderia resistir a apressão da Casa Branca renovada de comprar Boeing durante a sua visita (não de estado) e optar pelo Rafale ou, eventualmente, colocar toda a questão em suspenso.
136 Rafales em consórcio Índia-Brasil
Em Nova Délhi, na semana passada, durante a cúpula de países do BRICS, Dilma se encontrou separadamente com autoridades indianas para rever os custos associados com o seu acordo para comprar 136 Rafales levantando a perspectiva de que um consórcio Índia-Brasil trará economia para ambas as nações que a Boeing agora vai lutar para corresponder.
Como os gigantes globais do mercado de defesa competem por quota de mercado em uma economia mundial incerta, os
caros esforços de relações públicas e lobbies tenham fabricado um senso artificial de urgência no Brasil para comprar agora. Jogando como policial ruim para ajudar a expandir a
economia
dirigida defesa global, a Rússia amplifica o cenário medo irracional, dando ao líder venezuelano, Hugo Chávez, um ótimo negócio com uma frota de Su-35
Super Flankers, agitando o "jet jockeys" no ministério da defesa do Brasil.
Em termos de relevância da missão militar, no entanto, as perspectivas de disputas combates aéreos supersônicos entre Brasil e Venezuela sobre fronteira são altamente improváveis. E Dilma colocando Hornets ou Rafales em um porta-aviões para ajudar a Argentina a vencer a sua disputa com a Grã-Bretanha sobre o
rico campo de petróleo sob as
Ilhas Falkland é ainda muito mais remota. A situação político-psicológico em uma América Latina globalizada encontra mais imediata defesa do Brasil pairando perto do chão.
Missões de controle de drogas e interdição, contrainsurgência e de anti-contrabando exigem um radar sofisticado, tecnologias de campo de batalha eletrônica e aviões lentos e de baixa altitude. Comida e água, segurança climática e operações ambientais requerem sistema de satélite mais sofisticado e algum programa de "black" tecnologias que o Brasil pode ser permitido o acesso, somente com a aprovação de outros governos. A segurança cibernética e proteção do seu sistema de voto sofisticado electrónico são itens mais caros que também figuram na balança.
Para manter a economia do Brasil e os mercados funcionando sem problemas e para ganhar a reeleição em 2014, Dilma e sua equipe econômica pode precisar de fazer algum financiamento criativo para evitar empréstimo direto de dólares que são os peões na guerra cambial em curso. Embora as necessidades do Brasil não são nada urgentes, ele pode servir como um teste para um banco central discutido recentemente BRICS que poderia conceder linhas de crédito para ajudar os países membros nessa guerra cambial.
Danificando o orgulho do Brasil e, em seguida, esperando Dilma comprar jatos
Hornet da Boeing é um exemplo clássico da
diplomacia "primus inter pares" que Washington usa para dominar o sistema interamericano. A Casa Branca de Obama por sua vez faz vista grossa para algumas empresas norte-americanas que venderam softwares confidenciais ao Egito, Arábia Saudita, Sudão e que permite a estes governos rastrear, capturar, tortura e matar a democracia digital e ativistas da sociedade aberta. O
jornalista, AmyGoodman da NPR - Democracy Now observou que Narus Insight, uma subsidiária da Boeing, desenvolve e comercializa software de inspeção profunda de pacotes que executa funções de monitoramento.
Contactando em sua página de Facebook, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil pediu às pessoas a oferecem seus sentimentos a respeito de qual mensagem a presidente Dilma deve levar ao Presidente Obama durante as suas conversas em Washington. Quer seja feita a compra do jato ou coloque o negócio em suspenso, o Brasil pode colocar um pouco de luz, muito necessária, sobre a grande "duas caras" equipe de Obama.
Eric Ehrmann writes on sports and politics. He is a member of PEN and is one of the original contributors to Rolling Stone, working under co-founder Jann S. Wenner in 1968. After a split with Wenner he lived in Europe, attended the Sorbonne during the Cold War and researched and wrote on politics and cultural freedom. Later in Argentina when the junta morphed into democracy his columns on politics and proliferation issues were featured in the Buenos Aires Herald and US publications including the Boston Globe, Chicago Tribune, Christian Science Monitor, Journal of Commerce, National Review, New York Times and USA Today. He lectured at the University of Virginia and the University of Indiana and was writer-in-residence at the University of New Mexico in 1995. He wrote for Le Post-Le Monde interactif and is a contributing editor for Diplomatic Insight a global zine in Arabic and English. Eric holds US citizenship and permanent Brazil residence.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Gratos por sua Contribuição. Foi muito gratificante saber sua opinião.