Desmatamento da Amazônia brasileira:
O Brasil informou hoje que a taxa de desmatamento na região amazônica caiu para o nível mais baixo há 23 anos.
O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais disse que 6,238 km quadrados (2,400 milhas quadradas) de floresta desapareceram entre agosto de 2010 e Julho de 2011, uma queda de 11% em relação ao ano anterior.
A queda é devido à postura mais dura do governo Dilma Rousseff sobre a exploração madeireira ilegal.
O instituto de pesquisa tem usado a tecnologia de satélite para monitorar a floresta tropical desde 1988. Destruição atingiu nos últimos anos a 27,700 km quadrados (10,700 milhas quadradas) em 2003e 2004.
O instituto de pesquisa tem usado a tecnologia de satélite para monitorar a floresta tropical desde 1988. Destruição atingiu nos últimos anos a 27,700 km quadrados (10,700 milhas quadradas) em 2003e 2004.
As principais causas de desmatamento ilegal da floresta, aponta os estudos, são a pecuária e a produção de culturas agrícolas, bem como registro para a madeira.
Congresso do Brasil vai debater uma reforma das leis de terra no próximos dias o que reduziria a área de conservação.
O congressista Zenaldo Coutinho, falando pelos agricultores, disse que a reforma é necessária pois os regulamentos atuais são um peso para a produção agricula. Michael Brune, o diretor-executivo do Sierra Club, disse que reduzir a área de conservação é uma ofensa contra a memoria do ativista Chico Mendes, assassinado há 20 anos.
Brasil se associa a China descartando o pacto climatico sem compromisso com Quioto
O Brasil se aliou a China dizendo que nenhum acordo é possível nas conversações sobre clima das Nações Unidas para este ano sem uma nova rodada de metas para as países industrializados no âmbito do Protocolo de Quioto.
Esses comentários alimentam combustível numa disputa sobre o futuro do único tratado internacional limitando o nível de gases causadores do efeito estufa, pacto sobre o qual emissários de mais de 190 países estão discutindo esta semana, em Durban, África do Sul.
O pacto sobre limites das emissões de combustíveis-fósseis até 2012 é o elemento central dos esforços para frear o aquecimento global.
Perguntado se seria possivel imaginar qualquer acordo nas negociações em Durban, África do Sul, sem os países industrializados se inscreverem para uma nova rodada de reduções sob Protocolo de Quioto, o enviado do Brasil disse: - Não! O principal negociador da China, Su Wei, ontem à noite disse que concorda com o brasileiro e acredita que se não se estender o pacto, a manutenção dessa situação coloca em perigo o sistema internacional de regras sobre clima.
Um segundo período de compromisso constitui um resultado crucial
Seria desperdiçar uma oportunidade única para criar uma nova dinâmica nas negociações Andre Correa do Lago, representante-chefe do Brasil nas negociações
China e Brasil são a chave para as negociações, porque eles, devido ao "boom" econômico dos ultimos dez anos do BRICS, estão entre os países de crescimento mais acentuado e entre os maiores poluidores juntamente com outras nações em desenvolvimento. No entanto, essas Nações não têm limites impostos pelo tratado de Kyoto, que exige dos estados industrializadas diminuir as emissões de combustíveis fósseis para cinco por cento até 2012.
A União Europeia pressionada pelos EUA, disse que não iria concordar com a prorrogação de Quioto para além do ano seguinte, sem um compromisso dos maiores países em desenvolvimento (G20) em diminuirem o crescimento do seus parques industriais, e assim se juntarem aos cortes dos grandes.
Su disse que a China está aberta a negociação com a União Europeia, todavia seus comentários demonstraram pouca conexão com as ideias da Europa com referencia a forma de manter o momentum sobre o tema. A questão sobre Quioto quase descarrilou as negociações do ano passado e criou condições mais complicadas para se chegar a um melhor resultado em Durban.
Durban é realmente um momento de bifurcação.
Corremos o risco de voltar aos dias pré-Quioto, quando os países faziam o que queriam e não sentiam pressão alguma, ficando livres para elevar o seu nível de emissão muito além do que a ciência ecologica recomenda
Alden Meyer, diretor de estratégia e política da "Union of ConcernedA UE quer vincular novos compromissos que levaria a um relaxamento de Quioto com um mapa do caminho que faria todas as nações, inclusive os EUA, concordar com um acordo vinculativo em 2015 que entraria em vigor em 2020. China disse ontem que a sugestão recua o plano acordado em 2007, que previa uma extensão de Kyoto.
Mudando o Gol
Se não podemos chegar a uma decisão para o futuro do segundo período de compromisso, todo o sistema internacional sobre mudanças climáticas será colocado em perigo
Achamos que União Europeia está apenas mudando as traves do gol para outro lugar
Su - Negociador ChinesFalando pela a União Europeia, Artur Runge-Metzger disse que o cenário das negociações mudou, desde 2007, porque os delegados não conseguiram aprovar um novo tratado.
As traves foram deslocadas antes, e não pela UE
O plano de 2007 previa um novo tratado juridicamente vinculativo para complementar Quioto, que até agora não se materializou
Runge-Metzger - Chefe do bloco de estratégia climática das 27 nações. Correa do Lago do Brasil disse que poderia aceitar discussões no mapa feito pela proposta da UE se ele fosse apoiado pelos EUA, que se recusou a ratificar o Protocolo de Quioto.
Nenhuma das partes quer se envolver em algum tipo de negociação que vai acabar com a ausência dos Estados Unidos, disse Correa do Lago.
Queremos algo que seja eficaz, em vez de algo que simplesmente usando uma certa expressão - juridicamente vinculativo - que seja satisfatória
Os EUA assinaram, mas nunca ratificaram o Protocolo de Quioto. O lider negociador dos EUA, Jonathan Pershing, disse aos repórteres dois dias atrás, "não faz muito sentido esse novo acordo" para concordar com um pacto de perseguir as industrias poluidoras juridicamente vinculativo antes que o conteúdo desse acordo seja conhecido.
Brasil, China e outras nações em desenvolvimento fizeram promessas não vinculativas de redução de emissões nas negociações da ONU, em Cancun, no ano passado, onde as nações desenvolvidas também fizeram promessas que são voluntários. Su disse que é muito cedo para dizer se a China estará disposta a aceitar compromissos juridicamente vinculativos depois de 2020.
"Tudo que é necessário é um plano", o enviado de Granada, Dessima Williams, que fala pela a Aliança dos Pequenos Estados Insulares, uma coalizão de nações insulares em risco de desaparecer com o aumento do nível do mar, disse numa entrevista em Durban.
"Existe um plano com um roteiro traçado para tomarmos uma decisão em Durban com uma data que nos leve para longe da urgência do problema? Não!
O Brasil, grande economia emergente, prefere a sobrevivência das ilhas, do que reforçar as possibilidades de aumentar o enriquecimento do paises desenvolvidos.
CHAVE DE LATÃO:
INFELIZ DECLARAÇÃO DE ATRIZ GLOBAL FERNANDA MONTENEGRO
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