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El Rock'n Roll!

DE HERMANO PRA HERMANO:
PORQUE NÃO NOS CONHECEMOS ANTES!
Campos Verdes
Almendra
Campos verdes en mi tierra natal
Ya se han ido, nunca más volverán.
Cielos claros en mi tierra natal
Se han nublado, nunca más volverán.
Si mi tierra llora conmigo
No, no es verdad que todo sigue igual.
Si mi tierra llora contigo
No, no es verdad
Que todo es como ayer,
La quiero florecer.
Campos verdes en mi tierra natal
Ya se han ido nunca más volverán.
Los juglares en mi tierra natal
Se han perdido, nunca más volverán..

Se a minha Terra chora comigo
Não, não é verdade que tudo segue igual!
Eu quero ver florescer
os Campos Verdes em minha Terra Natal!
A Argentina não ficou imune à revolução cultural que o rock and roll significou como movimento mundial. Desde o início dos anos 60, os centros urbanos –Buenos Aires, Rosario, La Plata foram ávidos receptores do nascente gênero musical. Algo que caracterizou este ingresso foi a rápida assimilação e transformação a partir de aparências locais.
Los Gatos – Grupo rosarino liderado por Lito Nebbia– foram os que “inauguraram” a composição local de músicas de rock. Seu primeiro hit foi “A Balsa”, escrito por Tanguito.
Outras agrupações somaram-se ao cenário aberto: Almendra –com Luis Alberto Spinetta à frente e Manal –com Javier Martínez– iniciaram uma realização musical própria, baseada na música beat que se estendia mundialmente.

No final da década de 60, outros solistas e suas agrupações foram aumentando a lista e, por sua vez, ampliando a gama de estilos e subgêneros: Pappo’s Blues, A Pesada dol Rock and Roll, Arco
Iris (fundado por Gustavo Santaolalla) e Vox Dei incorporaram elementos mais duros na textura sonora da época.

ALMENDRA foi um dos mais importantes grupos do rock and roll de Buenos Aires (Argentina) nos anos 1960. Liderado pelo guitarrista e letrista Luis Alberto Spinetta, Almendra lançou entre 1968 e 1971 alguns singles e dois álbuns que revolucionaram o rock argentino para o restante do século 20 e praticamente sozinho, mudou a forma como o rock local foi percebido pelos críticos e
audiências.
Os anos 70 se iniciaram com o nascimento de duas bandas antológicas, lideradas pelos que chegaram a ser os máximos referentes do rock argentino: Pescado Rabioso, de Luis A. Spinetta, e Sui Generis, duo encabeçado por Charly García junto a Nito Mestre. 
Pescado Rabioso, expoente de um rock mais áspero, e Sui Generis, que ampliou os horizontes com o rock acústico, foram exemplos de composições musicais renovadoras, acompanhadas por letras poéticas.
Este período marca a entrada do rock Argentino numa certa massividade, com a organização de shows de música dos quais participavam várias bandas. O fato paradigmático foi o recital de despedida de Sui Generis em 1975, que convocou uma multidão de jovens.
A forte mobilização política e a instauração de uma cruenta ditadura militar em meados dos anos 70 significaram o momento de maior resistência e contracultura da música jovem. 
Assim, grupos como A Máquina de fazer Pássaros e Serú Girán –ambos liderados por Charly García–, Invisível –de Luis Spinetta– e solistas como León Gieco, converteram-se em referentes, não somente pelo compromisso social de suas letras, senão também pela renovação musical que introduziram.
No início dos 80, o rock nacional sofreu um impulso proveniente de um fato pouco feliz: com a Guerra das Malvinas –em 1982–, o governo militar proibiu a música em inglês. Isto levou as rádios a difundirem música em espanhol, beneficiando os artistas locais, como Lito Nebbia, Moris, Piero, León Giego e Miguel Cantilo.
Com a abertura democrática, em 1983, as manifestações artísticas voltaram a ocupar um lugar
preponderante após anos de censura e perseguição. Desta maneira, produziu-se uma explosão de bandas e solistas que, através de suas letras, criticaram os anos de violência e advertiam sobre os problemas sociais da época. García e Spinetta continuaram à frente do rock, gerando composições únicas, que misturam gêneros e estilos. 
O grupo platense Patricio Rey y sus Redonditos de Ricota –liderado por Carlos “Indio” Solari e Skay Beillinson– saiu à superfície com seu rock mais visceral e letras de alto lirismo e crítica social, mas também reconhecido por não aparecer nos meios massivos de comunicação (fato pouco freqüente ao nível mundial) e editando seus próprios discos. 
A música mais “moderna” ou dance encontrou em Virus, Los Abuelos de la Nada –formado por Miguel Abuelo e o jovem Andrés Calamaro e Os Twist uma estimulante base. Outros grupos, como Os Fabulosos Cadillacs ou Los Pericos, incursionaram em ritmos como o ska, o reggae e o dub. Os Violadores tomaram o punk. E Riff, fundado pelo brilhante guitarrista Pappo, encabeçou o rock mais pesado.
Esta década também viu nascer dois grupos que fariam história.: Soda Stereo e Sumo. No primeiro, um trio conformado por Gustavo Ceratti, Zeta Bosio e Charly Alberti, introduziu sons novos e uma estética bem cuidada, que o converteram em líder indiscutível da América Latina. Sumo, criado pelo ítalo-inglêsargentino Luca Prodán, aprofundou em sonoridades até esse momento desconhecidas na Argentina, fazendo o que muitos chamam de o “melhor reggae” local. Com sua separação, formaram-se duas bandas que, até hoje, são guias indiscutíveis: Divididos e Las Pelotas.
Durante estes anos também apareceu em cena, um grupo de músicos da cidade de Rosario que renovaria a cena: Juan Carlos Baglietto, Silvina Garré e Fito Paéz.

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