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UM CONTO DO FMI PARA PORTUGAL E UM MUSEU ARGENTINO PARA O MUNDO

Para que serve o Museu da Dívida Externa?
Analisando as declarações e as esperanças que os Portugueses alimentam com relação a um futuro próximo e prospero, qualquer cidadão latino-americano, consciente e inteligente, chegará a mesma conclusão: Eles não têm a menor idéia, não sabem nada de FMI ou de  impagável dívida externa. Eles ainda dão crédito (Crédito?) aos engravatados de plantão que nessa horas sempre se apresentam através do PiG, com suas previsões de bonança à vista, para segurar a mandioca na frente do burro. E sem saber a verdade, os Patrícios puxarão a carroça até o infinito.
O Museu Argentino certamente deve ter bem catalogadas as prodigiosas promessas do Ministro Cavallo, de triste lembrança não só para los hermanos como também  para os Equatorianos, visto que o maldito, depois de prestar o imenso desserviço à nação Argentina, subiu a Serra para arrasar a economia desse outro grande território forjado nas culturas Inca e espanhola.
Não há dúvida. O Museu da Dívida Externa faria bem a Portugal e não pode ser só Argentino... Deveria ser, no mínimo, latino-americano.
por: Badi

O responsável pelo Museu da Dívida Externa da Argentina disse estar disponível para partilhar com Portugal a experiência. Mas há quem não concorde:
Clique para ir até o Museu
- Penso que, em Portugal, também seria benéfico que a população soubesse todas as implicações do endividamento, das políticas fiscais, das políticas dos organismos multilaterais de crédito como o Fundo Monetário Internacional (FMI) 
Juan Pablo Pilatti, subdiretor do museu, que funciona na Faculdade de Ciências Económicas da Universidade de Buenos Aires, a maior do país.
Juan Pablo Pilatti

O Museu da Dívida Externa da Argentina nasceu em 2005 e ilustra de forma didática, com documentários, peças de arte e material gráfico a história do endividamento público argentino. Para que a história não se repita.
A ideia transposta para Portugal, contudo, não tem muitos seguidores. O economista Luís Mira Amaral rejeita a possibilidade de criação de um museu da dívida externa em Portugal, o que defende ser uma ideia "péssima e perigosa" pois pode comparar a situação portuguesa com a da Argentina.

"Rejeito completamente essa ideia de introduzir um museu de dívida externa, até porque não temos a tradição de incumprimento da Argentina. As situações não são comparáveis nem é desejável que venham a ser comparáveis", salientou Mira Amaral.

Também Maria Filomena Mónica considera a criação de um museu da dívida externa em Portugal "uma ideia disparatada", defendendo que o papel pedagógico sobre a situação pertence a uma "oposição decente" que, se vigiasse as contas, evitaria a intervenção externa.
Agência Lusa

Ministro da Economia:
"O programa é positivo para Portugal"
O ministro da Economia, Vieira da Silva, admite que o pacote de medidas acordado com a 'troika' internacional é "duro", mas afirma que é "positivo para Portugal" porque cria condições para desenvolver a economia depois da recessão.
"Penso que os bancos portugueses e toda a economia portuguesa estão preparados para reagir positivamente a este programa", afirmou hoje aos jornalistas o ministro, à chegada às Conferências do Estoril, onde participará no painel de encerramento.
Vieira da Silva salientou que "este programa é positivo para Portugal, já que permitirá ultrapassar a crise de financiamento, séria" que, segundo o ministro, tem componentes que ultrapassam o país e outras que são questões internas.
Sobre o impacto que espera que a aplicação das medidas do programa de apoio internacional tenha na economia portuguesa, o governante apontou para dois tipos de impacto distintos.
"Há um impacto que depende de nós e este pacote vem ajudar-nos a ultrapassar uma crise que é europeia e que tem a ver com a questão da dívida soberana. Este é um impacto positivo", explicou.
"Claro que todos os processos de resolução de dificuldades e de ajustamentos têm custos, que não estão escamoteados", implicando uma "redução da despesa pública e um aumento dos impostos, como já constava do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC)" que, ao ser rejeitado pela oposição, abriu esta crise política e levou à marcação de eleições", frisou.
Agência Lusa
FMI:
Portugal começa a recuperar no início de 2013
A economia portuguesa deve começar a recuperar no primeiro semestre de 2013 se as medidas definidas pela troika forem implementadas, disse hoje o chefe de missão do FMI a Portugal, Poul Thomsen.

Numa declaração à Bloomberg, Thomsen afirmou que Portugal deve começar a recuperar nos primeiros seis meses de 2013 se as medidas defendidas pelo Fundo Monetário Internacional, Comissão Europeia e Banco Central Europeu como contrapartida ao empréstimo de 78 mil milhões de euros forem aplicadas.
Agência Lusa

El Museo de La Deuda externa argentina 
Funciona, desde 2005, na Faculdade de Ciencias Economicas da Universidade de Buenos Aires, na Rua Uriburu 763. São quatro salas localizadas no subsolo do edifício contando cronologicamente o endividamento da Republica Argentina. Entre os destaques estão uma estatua de São Caetano, padtrono do trabalho e representando o desemprego, a sala temática dedicada inteiramente ao Fundo Monetário Internacional (FMI), os recortes de imprensa da era Menem ( Mendéz, Gabriela!)e os quadrinhos sobre o tema criados por um grupo multidisciplinares da faculdade. Ao todo, são mais de 1.2 mil documentos e objetos sobre o assunto.
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