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A FALSA POLÊMICA DO LIVRO É MAIS FALSA DO QUE A GENTE PODIAMOS IMAGINAR!

O DESSERVIÇO DE UMA OPOSIÇÃO SEM PROJETO
Depois da Polêmica Prova do ENEM, da Polêmica Cartilha Gay, agora o Polêmica Livro que ensina Portugues Errado. Tudo Mentira e falsidade para tentar sustentar uma oposição fragmentada, desorientada e sem discurso. A Oposição e o PIG deveriam sim FAZER A LIÇÃO DE CASA e apresentar um projeto alternativo para o Brasil.
Mais um "Especialista" da Globo para criticar o Governo. 
O Professor bem soletrado usa sua vastíssima experiencia no Programa de Luciano Huck para meter o pau no trabalho de uma das maiores educadoras do Brasil. Por: Badi.
Ps. Aguardaremos os desdobramentos mirambólicos e abissais da Polêmica Palocci que ganhara contornos dramáticos a partir desse final de semana e se encerrará antes do fim da próxima semana.
Livro para adultos não ensina erros
Uma frase retirada da obra Por uma vida melhor, cuja responsabilidade pedagógica é da Ação Educativa, vem gerando enorme repercussão na mídia.
A obra é destinada à Educação de Jovens e Adultos, modalidade que, pela primeira vez neste ano, teve a oportunidade de receber livros do Programa Nacional do Livro Didático. Por meio dele, o Ministério da Educação promove a avaliação de dezenas de obras apresentadas por editoras, submete-as à avaliação de especialistas e depois oferece as aprovadas para que secretarias de educação e professores façam suas escolhas.
Acesse o capítulo do livro na íntegra
O trecho que gerou tantas polêmicas faz parte do capítulo "Escrever é diferente de falar". No tópico denominado "concordância entre palavras", os autores discutem a existência de variedades do português falado que admitem que substantivo e adjetivo não sejam flexionados para concordar com um artigo no plural. Na mesma página, os autores completam a explanação: "na norma culta, o verbo concorda, ao mesmo tempo, em número (singular -- plural) e em pessoa (1ª --2ª -- 3ª) com o ser envolvido na ação que ele indica". Afirmam também: "a norma culta existe tanto na linguagem escrita como na oral, ou seja, quando escrevemos um bilhete a um amigo, podemos ser informais, porém, quando escrevemos um requerimento, por exemplo, devemos ser formais, utilizando a norma culta".
Pode-se constatar, portanto, que os autores não estão se furtando a ensinar a norma culta, apenas indicam que existem outras variedades diferentes dessa. A abordagem é adequada, pois diversos especialistas em ensino de língua, assim como as orientações oficiais para a área, afirmam que tomar consciência da variante linguística que se usa e entender como a sociedade valoriza desigualmente as diferentes variantes pode ajudar na apropriação da norma culta.
Uma escola democrática deve ensinar as regras gramaticais a todos os alunos sem menosprezar a cultura em que estão inseridos e sem destituir a língua que falam de sua gramática, ainda que esta não esteja codificada por escrito nem seja socialmente prestigiada. Defendemos a abordagem da obra por considerar que cabe à escola ensinar regras, mas sua função mais nobre é disseminar
conhecimentos científicos e senso crítico, para que as pessoas possam saber por que e quando usá-las.
O debate público é fundamental para promover a qualidade e equidade na educação. É preciso, entretanto, tomar cuidado com a divulgação de matérias com intuitos políticos pouco educativos e afirmações desrespeitosas em relação aos educadores. A Ação Educativa está disposta a promover um debate qualificado que possa efetivamente resultar em democratização da educação e da cultura. 
Vale lembrar que polêmicas como essa ocupam a imprensa desde que o Modernismo brasileiro em 1922 incorporou a linguagem popular à literatura. Felizmente, desde então, o país mudou bastante. Muitas pessoas tem consciência de que não se deve discriminar ninguém pela forma como fala ou pelo lugar de onde veio.
Tais mudanças são possíveis, sem dúvida, porque cada vez mais brasileiros podem ir à escola tanto para aprender regras como para desenvolver o senso crítico.
COLABORADORES E APOIADORES DO LIVRO
Vera Masagão – Doutora em educação
Coordenadora Geral da Ação Educativa
Heloísa Cerri Ramos – uma das autoras do livro
Algumas fontes conceituadas no campo linguístico podem ser consultadas sobre o tema:
 Marcos Bagno 
Doutor em Linguística pela USP e professor da UnB
 Magda Becker Soares
Professora emérita da UFMG, especialista em alfabetização e letramento
 Sírio Possenti 
Professor associado no Departamento de Linguística do Instituto de Estudos da
Linguagem (IEL‐Unicamp) Marco Antônio de Oliveira 
Doutor em Linguística pela Universidade da Pennsylvania, professor da PUC‐MG
 Egon Rangel de Oliveira
Professor do Departamento de Linguística da Faculdade de Comunicação e Filosofia da
PUC‐SP
 Rodolfo Ilari
Professor de semântica da Unicamp
 Milton do Nascimento 
Doutor em Linguística pela Universidade de Paris VIII, St. Denis e professor de
Linguística da PUC‐MG
 Maria Cecília Mollica 
Professora titular de Linguística da UFRJ
 Ataliba de Castilho
Professor titular da Universidade de São Paulo (USP)
 Maria José Nóbrega
Consultora especialista em ensino de língua portuguesa
 ABRALIN – Associação Brasileira de Linguística
A REDE GLOBO BEM QUE TENTOU DE NOVO, SÓ QUE DESSA VEZ CHAMOU ESPECIALISTAS DE VERDADE E O TIRO SAIU PELA CULATRA
FICA PRA PRÓXIMA!

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