Afegão preso em Guantánamo
morre em aparente suicídio
Um prisioneiro afegão morreu no centro de detenção de Guantánamo, no pátio de recreação em um aparente suicídio, conforme informou um militar dos EUA.
O preso, identificado como Inayatullah, 37, acusado de ser membro da Al Qaeda, foi encontrado morto pelos guardas que estavam realizando uma verificação de rotina no serviço.
"Estamos conduzindo uma investigação para determinar as circunstâncias exatas do que aconteceu", disse o Comandante da Marinha Tamsen Reese, um porta-voz do S. U. Base Naval de Guantánamo, em Cuba.
O Comando Sul dos EUA disse que os guardas "encontraram o detido inconsciente e sem respiração", segundo um comunicado. "Depois de esgotadas as medidas de emergência para salvar sua vida, o detento foi declarado morto por um médico", acrescentou.
Inayatullah é o oitavo preso morto no centro de detenção, na Baía de Guantánamo, desde Janeiro de 2002, quando os EUA começaram a enviar prisioneiros estrangeiros por supostas ligações com a Al-Qaeda ou com o Talibã.
Outros cinco morreram, assim como Inayatullah, de suicídios aparentes, e dois outros morreram de prováveis causas naturais.
Inayatullah foi um dos últimos detidos enviados a Guantánamo, quando foi realizada a ultima prisão anunciada publicamente, em março de 2008.
Foram detidos 779 presos estrangeiros desde que os Estados invadiram o Afeganistão alegando a necessidade de expulsar a Al Qaeda e seus protetores Taliban, depois dos atentados de 11 de setembro de 2001. Agora, existem ainda 171 detentos nessa prisão, sob tortura, sem acusação formal, sem direto a advogados e sem processo judicial.
(Com informações da Reuters)
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