A Marinha israelense lançou tiros de advertência, nesta segunda-feira, contra um navio de ajuda humanitária, originalmente vindo da Malásia com destino à Faixa de Gaza.
Antes de haver uma ofensiva mais direta, o navio foi obrigado a desviar sua rota para as águas do Egito.

Ele também disse que "o navio foi obrigado a ancorar em águas do Egito, há 30 milhas náuticas de Gaza."
Free Gaza Moviment, composto por ativistas dos direitos humanos e grupos palestinos, anunciou no início do mês passado que uma frota sairia em Maio para a Faixa de Gaza, no âmbito do primeiro aniversário do ataque israelense contra o navio Rachel Corrie de bandeira Turca.
O navio desviado era acomapanhado de 15 barcos com militantes de 25 nações a bordo e com o objetivo de levar materiais de construção para a Faixa de Gaza bloqueada.
Os representantes que constituem a nova frota humanitárias,em abril passado, solicitaram a intervenção da comunidade internacional para que Israel não impedisse a passagem da missão, porque "estamos desarmados."
Em 31 de maio de 2010, uma operação de ajuda humanitária foi atacada pelo exército israelense, que a interceptou em águas internacionais a bordo de um navio turco, que transportava 700 ativistas. Neste ataque, condenado pela comunidade internacional, mataram nove pessoas de nacionalidade turca.
A frotilha da liberdade consistia de seis navios, três deles turcos, e levou, entre outras coisas, materiais de construção, equipamentos médicos e para atender necessidades básicas dos Palestinos.

Em Gaza, cerca de 1,5 milhões de pessoas são negados seus direitos básicos, incluindo a liberdade de circulação e os direitos a condições de vida adequada, saúde, trabalho e educação.
ISRAEL MATA MAIS QUINZE NO NAKBA
Dezenas de vítimas de ataques israelenses foram levadas para hospitais no domingo, depois que soldados dispararam sob a multidão em Tel Aviv.
Eles estavam reunidos para protestar pelo 63º aniversário da Nakba, quando alguns dos manifestantes penetraram os pontos da fronteira com a Síria, Egito e Jordânia. Pelo menos 15 pessoas morreram durante o dia.
Telesur-AFP-GDI-Press TV
Nakba
O êxodo palestino de 1948 (em árabe: الهجرة الفلسطينية, al-Hijra al-Filasṭīnīya), também conhecido como Nakba (em árabe: النكبة, an-Nakbah, literalmente "o desastre", "catástrofe" ou "cataclisma") ocorreu quando aproximadamente 725.000 árabes palestinos fugiram ou foram expulsas de seus lares, durante a Guerra Árabe-Israelense de 1948 e a guerra civil que a antecedeu. O termo "Nakba" foi utilizado pela primeira vez para se referir ao acontecimento pelo historiador sírio Constantine Zureiq, em seu livro Ma'na al-Nakba ("O significado do Desastre"), de 1948. Para o historiador israelense Ilan Pappé, o termo Nakba foi adotado como uma tentativa de contrabalançar o peso moral do Holocausto judaico (Shoá).
ISRAEL REPRIME A BALA PROTESTO CONTRA DEMOLIÇÃO DE MESQUITA
O protesto era contra a decisão de Israel demolir a Mesquita de Al Aqsa, terceiro local mais sagrado do Islã, para erigir uma sinagoga no lugar.
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