Presidente do Equador - Rafael Correa |
Jornalista e apresentador de TV do Equador, Carlos Vera, o líder da oposição naquele país, não apresentou nesse domingo as 600 mil assinaturas exigidas pela Constituição para realizar o referendo revogatório contra o presidente Rafael Correa.
A informação foi confirmada pelo presidente Nacional Conselho Eleitoral (CNE) do Equador, Omar Simon, que em conferência de imprensa, disse que, apesar de ciente da data limite de apresentação das assinaturas, a oposição não compareceu para entregar a exigência de que supostamente tinha feito. "
Omar Simon Presidente Nacional Conselho Eleitoral (CNE) |
"Vera não mostrou nada até meia-noite de sábado (0500 GMT de domingo), quando expirou o prazo de 180 dias para trazer as assinaturas", disse Simon.
Por sua parte, o ministro do CNE Fausto Camacho, disse que o caso deveria ser arquivado e deixou claro que ao não cumprir com sua palavra, ele não pode iniciar um novo processo contra Correa."
Neste sábado, o presidente do Equador,acusou Vera de ser um farsante, porque nos últimos dias, ele anunciava ja ter posse de 300 mil assinaturas para a convocação e nunca demonstrou nada.
"Nós fomos enganados por meses. Ele é um mentiroso. Ele nunca teve as assinaturas e agora está procurando qualquer desculpa para não apresentá-las (...) Eles dizem agora que as regras do jogo foram mudadas, mas é mentira. Ele tinha o apoio incondicional dos meios de comunicação que comunicou diariamente as suas solicitações de adesão e, mesmo assim, não logrou sucesso", criticou Correa.
Diante dos fatos, o adversário ainda não se apresentou para explicar os motivos de sua ausência no CNE. Contudo, através de sua conta na rede Twitter disse que a reversão foi motivada por alterações nas regras sob pena de suspensão que mudaram a forma da reconvocatória: "Correa pediu que as assinaturas fossem repassadas ao CNE assim que fossem coletadas. Uma regulamentação específica para derrubar-nos", publicou Vera.
Carlos Vera |
A oposição começou uma campanha em setembro para coletar assinaturas cujo propósito era convocar um referendo revogatório e, embora houvesse repetido muitas que já as possuia, nos últimos dias, antes da expiração do prazo, desistiu alegando que o governo tinha alterado o regulamento para atrapalhá-la.
No início deste mês, Correa disse que através de seus porta-vozes do governo estava disposto a submeter a um referendo revogatório, assim que os partidos da oposição consigam receber a quantidade de assinaturas exigidas por lei para fazê-lo, o que representa 15 por cento da população votante.
A SUBVERSÃO DE RAFAEL CORREA
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Atualmente, segundo várias pesquisas independentes realizadas no Equador, Rafael Correa, tem mais de 55 por cento de popularidade.
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