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Marilena Chaui denuncia: Vão usar camisetas do PT em Atos violentos!


Em sua última fala no ato pró-Dilma foi na Universidade de São Paulo,  Marilena Chauí foi aplaudida de pé. A professora de filosofia trouxe – ao público de estudantes e funcionários da universidade - uma preocupação: a possibilidade de atos violentos nos últimos dias de campanha. Fez referência a boatos que já circulam na internet.

Hoje, recebi de Fernando Macedo o seguinte relato

“Sou morador de São Paulo do bairro Santa Cecília, que fica próximo a avenida São João, e ontém ouvi duas pessoas em um bar que fui nesta avenida, falando baixinho ( até certo ponto ), sobre a armação que tá sendo criada para o dia 29 de outubro.
Segundo estas pessoas um número x de camisas foi mandada ser feita com a insignia do PT, a estrelinha, e muitas pessoas vão estar na passeata que FHC promove neste dia, o 29 de outubro, criando um badernaço sem igual e que terá grande mídia cobrindo, com estas camisas sempre aparecendo.
Falavam as duas pessoas que toda a grande mídia já sabe deste fato, e que isso quer fazer as pessoas pelo JN dar cobertura, e outras mídias também, de isso fazer o voto mudar, por sentimentalismo das imagens demonstradas, como eles falavvam, de total vandalismo no centro de São Paulo, por parte de petistas.Serão apresentadas muitas pessoas ensanguentadas.

Grupo da USP exorta esquerda a apoiar Dilma
Uma semana depois do manifesto de artistas no Rio de Janeiro em apoio à candidatura de Dilma Rousseff (PT), um grupo de intelectuais da Universidade de São Paulo (USP)realizou um ato a favor da petista.

Liderados pela filósofa Marilena Chauí e pelo historiador Alfredo Bosi, os intelectuais exortaram a esquerda a se unir em torno da candidatura Dilma, depois de alguns terem votado em Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) no primeiro turno.
"O (José) Serra trouxe pela porta da frente o Opus Dei e a TFP (Tradição Família e Propriedade), que foram os grandes feitores da ditadura - essa é um afronta à nossa memória", disse Marilena. "Estamos votando no futuro deste País e para proposta socialista alcançar o Brasil, a América Latina e a Europa."
Diante dos cerca de 2 mil estudantes ali reunidos, Marilena fez uma advertência: ela conclamou todos a usarem a internet, blogs e redes sociais para alertar para o plano dos tucanos de se disfarçarem de petistas e incitarem a violência em um comício de Serra, no dia 29. "Tucanos disfarçados com camisetas e bandeiras do PT vão se infiltrar em um comício do Serra para "tirar sangue" e "culpar o PT", afirmou a filósofa, que se recusou a dar entrevista, dizendo que "não fala com a mídia". "Eles querem reeditar o caso Abílio Diniz", disse Marilena, referindo-se à tentativa de ligar ao PT o sequestro do empresário Abílio Diniz, às vésperas da eleição de 1989.
A historiadora Laura de Mello e Souza, filha de Antonio Cândido, leu uma carta do pai declarando voto em Dilma Rousseff. Também participou o senador Eduardo Suplicy. Militantes distribuíam bandeiras e buttons de Dilma e do PT, além de adesivos com os dizeres: "Sou privatizado, Serra nunca mais." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

PT recorre à polícia
para se preservar de tumultos
O Diretório do PT em São Paulo fez hoje, na Polícia Civil, boletim de ocorrência de preservação de direitos para tentar evitar que o partido seja responsabilizado por eventuais tumultos em atos de campanha do PSDB nesta semana, a última da campanha eleitoral para a Presidência da República.
Segundo o presidente do PT paulista, deputado estadual eleito Edinho Silva, a decisão foi tomada após militantes e a filósofa Marilena Chauí denunciarem, desde ontem, possíveis articulações para ligar a campanha de Dilma Rousseff (PT) a um tumulto nos últimos eventos de José Serra (PSDB). Um conflito, segundo essas supostas denúncias, ocorreria durante a caminhada prevista para sexta-feira, 29, em São Paulo.
'Nós recebemos denúncias de que iriam infiltrar falsos militantes petistas na caminhada de Serra na sexta-feira e a primeira coisa que fizemos foi registrar um boletim de ocorrência para denunciar e evitar que nenhum acontecimento seja utilizado na disputa eleitoral', disse Edinho. Ainda segundo ele, uma caminhada com lideranças petistas de São Paulo, prevista para as 11 horas da próxima sexta-feira, nas ruas centrais da capital paulista, foi transferida para as 16 horas 'para evitar qualquer tipo de problema'.
Edinho afirmou que toda a militância do PT foi orientada a evitar qualquer tipo de confronto e de provocação dos adversários. Para exemplificar o que classificou de 'provocação', o petista lembrou da carreata tucana que se encontrou com a do PT em Diadema no último sábado. 'A carreata veio por cima da nossa atividade e os próprios militantes tiveram de fazer um cordão de isolamento para evitar o confronto', afirmou.

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