NA PROPAGANDA
PROMETEU-SE MARAVILHAS
MAS NA VIDA REAL ...
O PESADELO
A verdade é que o modelo de administração Demotucano não permite que ações publicas prosperem por muito tempo. Não foi por menos que em seu mandato, Fernando Henrique, tendo como Ministro da Educação, o atual Secretario da Educação de Serra/Alkimim, Paulo Renato, proibiu atraves de decreto a expansão de cursos Tecnicos no Brasil.
Para quem tem duvidas é só ler o Manifesto do Presidentes dos Conselhos que congregam as instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (Centros Tecnológicos, Escolas Técnicas, Escolas Agrotécnicas e Colégios Técnicos -Concefet, Coneaf e Condetuf). Eles, em 20 de Setembro de 2006, incitados pelo artigo do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza ("Tendências/Debates", dia 15/9), fizeram questão de pontuar as enormes diferenças entre os governos FHC e Lula quanto à Educação Profissional. Entre outras coisas , que podem ser verificadas na integra do documento mais abaixo, registraram:
"O descaso com as escolas técnicas federais era tal que, de 1995 a 1998, não foi autorizada a contratação de um único docente ou técnico"
ALUNOS DA REDE PUBLICA:
COBAIAS DESCARTAVEIS
O TELECURSO TEC FOI ESVAZIADO CONFORME DEMANDA A TATICA TUCANA DE SUCATEAR O ESTADO E, NESSE CASO, CERTAMENTE A IDEIA É PRIVATIZAR DE VEZ TODA DEMANDA, AGORA QUE O METODO JÁ FOI TESTADO COM AS COBAIAS ALUNOS DA REDE PUBLICA.
Parceria entre o Governo do Estado de São Paulo – por meio do Centro Paula Souza – e a Fundação Roberto Marinho, o Telecurso TEC visa expandir a oferta de ensino profissionalizante no Estado de São Paulo e posteriormente em todo o país. Inicialmente, serão ministrados três cursos no campo de Gestão: Administração Empresarial, Secretariado e Assessoria e Gestão de Pequenas Empresas. Cada um deles com carga horária de 800 horas, divididas em três módulos com 16 semanas de duração. A área foi escolhida por aliar grande demanda (foi o terceiro curso mais concorrido no Vestibulinho do 2º semestre de 2007) a altas taxas de empregabilidade. Segundo dados do Sistema de Avaliação Institucional (SAI), 77% dos alunos egressos dos cursos de Administração do Centro Paula Souza estão inseridos no mercado. |
FHC e as Escolas Técnias |
Qua, 20 de Setembro de 2006 |
O descaso com as escolas técnicas federais era tal que, de 1995 a 1998, não foi autorizada a contratação de um único docente ou técnico COMO PRESIDENTES dos conselhos que congregam as instituições da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica (centros tecnológicos, escolas técnicas, escolas agrotécnicas e colégios técnicos -Concefet, Coneaf e Condetuf), não poderíamos, incitados pelo artigo do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza ("Tendências/Debates", dia 15/9), deixar de pontuar as enormes diferenças entre os governos FHC e Lula quanto à educação profissional. O governo anterior, ao contrário do que afirma o ex-ministro, aprovou a lei nº 9.649/98, que proibia a expansão do sistema federal de educação profissional. Diz seu art. 47, parágrafo quinto: "A expansão da oferta de educação profissional, mediante a criação de novas unidades de ensino por parte da União, somente poderá ocorrer em parceria com Estados, municípios, Distrito Federal, setor produtivo ou organizações não-governamentais, que serão responsáveis pela manutenção e gestão dos estabelecimentos de ensino". A presença do advérbio "somente" não deixa dúvidas. A União até poderia custear a construção de novos estabelecimentos, mas custeio e pessoal não mais seriam da sua responsabilidade. Em outras palavras, a nova escola não seria federal, mas estadual, municipal ou privada. Os congressistas tentaram aprovar um parágrafo 6º que relativizava a regra geral: "Às unidades de ensino da União com obras já concluídas não se aplica o disposto no parágrafo anterior". FHC alegou falta de recursos para a educação e vetou o dispositivo. O descaso com as escolas técnicas federais era tal que, de 1995 a 1998, não foi autorizada a contratação de um único docente ou técnico para o sistema de 140 escolas. Em 1998, o orçamento do sistema atingiu o fundo do poço: R$ 856 milhões, a valor presente. A título de comparação, o atual governo autorizou, de 2003 a 2006, a contratação de 3.433 docentes e técnicos, e o orçamento do sistema, em 2005, atingiu R$ 1,2 bilhão. O ex-ministro alega que a medida se justificava pelo fato de as escolas federais serem burocraticamente vinculadas a Brasília. Elas não dariam conta do dinamismo do mercado de trabalho local. Ora, desmentem o ex-ministro a altíssima demanda pelas vagas dessas escolas e o desempenho dos alunos a cada edição do Enem. Por miopia, FHC autorizou o funcionamento de apenas dez escolas técnicas federais em oito anos (cinco sem quadro de pessoal), enquanto Lula encerra o primeiro mandato autorizando 32 (além de 18 escolas privadas federalizadas). Mas isso não é tudo. FHC, pelo decreto nº 2.208/97, proibiu a oferta de ensino médio integrado à educação profissional. Seu ministro, pela portaria nº 646/97, fixou metas para diminuição da oferta de ensino médio pelas escolas técnicas federais. Hoje, estamos colhendo os frutos desses equívocos, sobretudo São Paulo. Por razões de identidade ideológica, o Estado adotou essa visão de maneira mais determinada. Resultado: entre 2003 e 2004, o ensino médio perdeu 137 mil matrículas no país, das quais 131 mil em São Paulo -96% do total. O atual governo não só revogou essas medidas absurdas mas também tem promovido a integração do ensino médio com a educação profissional, sobretudo na modalidade de educação de jovens e adultos (Projovem e Proeja), para tentar resgatar o interesse do jovem pela escola. Decerto, o governo anterior lançou o Proep (convênios com Estados e setor privado para construção de escolas técnicas), mas até nisso ele perde na comparação com o governo atual. O programa previa a construção de 65 escolas técnicas privadas e 49 estaduais. Os números revelam um viés privatista. Mas, ao tomar as transferências financeiras efetivamente realizadas, pode-se notar que, até 2002, o governo anterior transferiu R$ 76,1 milhões para o setor privado e apenas R$ 28,9 milhões para o setor público estadual. Isso significa que, no Proep, investiu R$ 105 milhões. O governo atual, para a conclusão desses convênios, está investindo R$ 172 milhões. Mesmo considerados todos os outros convênios ativos ou finalizados, incluindo ampliação, reforma e equipamento (265 no total), o governo anterior terá bancado 43,5% do programa, contra 46,5% do atual. Isso explica, inclusive, o cancelamento de outros 80 convênios. Assinados em 2002, no apagar das luzes da era FHC, não havia nenhum critério técnico que amparasse sua continuidade. Somando R$ 183,5 milhões, o governo anterior só havia repassado para eles R$ 3,5 milhões (1,9%). Ainda bem. |
NA PROPAGANDA SÓ FALTOU O GERALDO CHUCHU ALKIMIM PARA PROMETER MAIS EDUCAÇÃO
CHEGOU A HORA DE DAR O TROCO!
AGORA É MERCADANTE!
Colaboraram com o Blog da ZN: Silvany e Ivanice Moreira da Silva
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